sexta-feira, 5 de junho de 2009


Desde que me mudei para este país de "Primeiro Mundo" - ou "Desenvolvido" para usar um termo mais moderno-, uma das coisas que me surpreendeu foi o quanto se fala em ser “Green”, ou ser “Verde”, por aqui.

Segundo estudos, os EUA produzem 25% das riquezas mundiais e, consequentemente, são os responsãveis por 25% da emissão de CO2 na atmosfera. Mas o povo aqui é tão consciente e há tantas ações incluídas na rotina dos cidadão para diminuir esse número, que fica difícil entender porque o mundo todo vive culpando os americanos pelo caos em que o planeta se encontra.

Eu me considero relativamente informada sobre o assunto, mas quando me mudei para cá ouvi falar de algo que nunca tinha pensado na vida em fazer em casa: ADUBO, ou COMPOST como eles chamam aqui. Como o povo daqui adora ter jardim e há grama em volta de todas as casas (o que não é muito ecologicamente correto eu sei, porque se usa tanta água para deixar tudo verdinho… mas essa discussão fica para um outro post), haja fertilizante. Então muita gente faz o próprio adubo em casa mesmo, utilizando as sobras de material orgânico que produzem.

Além de latas de lixo diferentes para cada tipo de lixo, como mostrei aqui, além de ter trocado as lâmpadas de casa há anos por aquelas mais eficientes energeticamente falando, e além de tomar muitas outras pequenas atitudes do dia-a-dia que ajudam a conservar o meio-ambiente, vou fazer meu próprio compost. E vou mostrar a vocês como é fácil, barato e que vale a pena.

Aguardem!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Falência, concordata, o que aconteceu com a GM?


A confusão é geral por aqui e pelo mundo afora. A GM faliu, pediu concordata, foi estatizada? Vou tentar explicar o que aconteceu não em economês, mas em português claro e com a ajuda do Aurélio.

Falir quer dizer simplesmente admitir que você não tem dinheiro para pagar as suas contas. Ou seja, como qualquer boa dona de casa e trabalhador sabem, quando se gasta mais do que se ganha, as contas não fecham no fim do mês e o sujeito tem que ir na venda da esquina avisar o dono que ele vai ter que esperar mais um pouquinho para receber o que se deve.

Numa escala um pouquinho maior, a montadora GM (que eu acho que no Brasil a gente conhece mais como Chevrolet), tem atualmente bens avaliados em 82,9 mil milhões de dólares, metade do valor total da dívida que carrega, que chega a 172,8 mil milhões de dólares.

Depois de tomar um empréstimo do governo, a empresa deveria ter entregue um plano de reestruturação da empresa que convencesse, até o dia 1 de junho. Nada saiu da cabeça dos administradores da GM, maior montadora dos EUA e segunda maior do mundo, que só tinha uma saída: pedir concordata.

Concordata, segundo o Aurélio, é um benefício legal (ou seja, é tudo feito através do sistema judiciário, representado por um juiz) que é dado ao negociante insolvente (falido) e de boa fé (que possa provar que vai dar um jeito na situação, e não está só querendo sair de mansinho de suas responsabilidades) e que obriga o sujeito a lidar com as dívidas que tem conforme a sentença (decisão do juiz).

A GM pediu protecção sob abrigo do Capítulo 11 da Lei americana de falências e concordatas. De acordo com esse capítulo, a montadora continua funcionando normalmente, mas ganha um período de proteção contra credores para se reestruturar. Esta falência surge precisamente para que a fabricante de automóveis se torne mais competitiva.

Após este pedido de concordata, a GM vai ficar agora, maioritariamente nas mãos governamentais. Os EUA deverão ficar com 60% do capital, depois de converter a maioria dos 50 bilhões de dólares de empréstimos, e o Canadá com 12%.

Após este processo será criada uma nova empresa que vai ter veículos das várias marcas da GM (Cadillac, Chevrolet, Buick e GMC) mas agora com uma missão mais direcionada para carros pequenos e eficientes no que diz respeito ao consumo de combustíveis.

Um dos motivos do declínio da GM, pelo que dizem por aí alguns especialistas, foi o mix de produtos, concentrado em automóveis que consomem muito combustível. Com a alta do petróleo e a preocupação com o aquecimento global, a montadora foi perdendo participação de mercado. E com a adoção de novas exigências de milhagem por litro, fabricar carros econômicos é ainda mais importante.

Fundada há 101 anos, a GM foi a maior vendedora de veículos no mundo entre 1931 e 2008, quando a japonesa Toyota a ultrapassou. Mergulhada numa crise sem precedentes — agravada pelo derretimento financeiro mundial iniciado em 2008, mas originada em procedimentos e estratégias empresariais muito questionados, como insistir na fabricação de picapes e SUVs beberrões e poluidores –, a GM começou este ano devendo bilhões de dólares, inclusive ao Tesouro dos EUA, e enfrentando dificuldades para fechar acordos com seus credores.
Outro fator de declínio da GM foram os custos trabalhistas – a mão de obra sindicalizada da montadora era muito mais cara que a de concorrentes como a Toyota. Com a concordata, é possível renegociar uma série de contratos.
No primeiro grande sinal da derrocada, no final do ano passado a General Motors teve de publicar um histórico anúncio admitindo vários erros, fazendo uma auto-crítica arrasadora e, finalmente, explicando aos cidadãos dos Estados Unidos porque se via no direito de pedir dinheiro público emprestado para sair do buraco.

O processo de reestruturação da GM inclui o fechamento de diversas fábricas e unidades nos EUA e o consequente corte de postos de trabalho — as demissões podem chegar a 20 mil, numa estimativa algo conservadora. Ao menos 11 unidades estão com os dias contados, entre elas, cinco fábricas de motores e estamparias, que devem encerrar suas atividades em 2010. Numa medida do que a quebra e severa reestruturação da GM podem fazer com a cadeia produtiva automotiva, cerca de 100 mil empregos podem ser perdidos nas revendas do grupo que serão fechadas nos próximos anos – até 6.000 lojas nos Estados Unidos estariam ameaçadas.

A esperada diminuição da produção, do catálogo de produtos e das vendas gerais da GM devem não só impedir que a empresa recupere a posição de maior do mundo no setor automotivo, como também fazer com que seja ultrapassada domesticamente pela própria Toyota e, num segundo momento, pela Ford – que então se tornaria a maior montadora dos EUA.

A companhia anunciou que não fecha a montadora do Brasil que fará parte do que está sendo chamado de a “Nova GM”.

sábado, 16 de maio de 2009

Anjos e Demônios

Li o livro, gostei.
Hoje fui ver o filme “Anjos e Demônios” - esse filme é baseado em qual livro mesmo?
Sei que diferentes linguagens pedem diferentes abordagens diante de uma história, mas acho que o diretor Ron Howard exagerou. Até mudou o final da história e o Papa eleito!
Vou fazer uma crítica e depois deixo aqui.
De qualquer forma o filme é um bom entretenimento. E só.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Obama conquista o mundo


Quatro horas e meia. Esse foi o tempo necessário para o Grupo dos 20 (G-20) resolver os problemas do mundo. Ou pelo menos alguns deles.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anunciou os principais pontos do documento final da conferência de cúpula do G-20, que aconteceu ontem, na Inglaterra.

O grupo, que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Européia, organizou o que está sendo chamado de “Declaração de Londres”, que promete criar uma nova ordem mundial para, “juntos, administrarmos o processo de globalização”, manter o compromisso de ajuda aos pobres e promover uma recuperação econômica verde. Um novo encontro deve ser realizado ainda este ano.

A estréia de Barack Obama no circuito internacional está sendo considerada um sucesso. Além de ter negociado separadamente com líderes de países antes difíceis para os EUA, como Rússia e China, ele estará numa reunião da OTAN que tem por fim tentar reestruturar a organização e torná-la mais ágil e capaz de prevenir conflitos no futuro. Visão bem diferente de seu antecessor, George W. Bush.

Definitivamente uma mudança de atitude que o casal Obama levou para o cenário internacional. Só por isso já valeu ao povo americano ter eleito esse presidente.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Epidemia de diagnósticos

Durante oito anos da minha vida trabalhei no setor de enfermagem, quando ainda morava no Brasil. Apesar de ter deixado a profissão há quase 10 anos, não me considero totalmente leiga no quesito saúde e doenças. Mas, nesse tempo em que moro por aqui, descobri que existem doenças que mal tinha idéia que existiam! E o pior, que existe remédio para uma dos mais mundanos dos desconfortos!

Acho que todos nós experimentamos momentos na vida em que nosso corpo responde de forma física ou emocional. No passado, esses desconfortos eram considerados coisas da vida, pedras no nosso caminho. Mas por aqui, tenho visto que algumas dessas respostas vitais têm sido consideradas sintomas de doenças ou síndromes.

Veja você que, num comercial de tevê, o anunciante avisa que se você tem dores nas pernas, do tipo que pode deixar você desconfortável ao dormir, você pode estar com a ”Síndrome das Pernas Irriquietas” (em inglês, Restless Legs Syndrome - a tradução livre é minha). Mas o comercial alerta, há remédio para isso.

Se o seu filho não pára, é super-agitado e não presta atenção àquilo que você diz - qual é a criança que não passa por essa fase? - , ele tem Transtorno de Déficit de Atenção. E também há remédio para isso.

Se você tem dias que está super desanimado, não tá a fim de levantar da cama e não vê futuro na sua vida - tenho certeza que todos tivemos pelo menos um dia assim na vida! - só pode estar com depressão. E há vários remédios para curar você!

Essa epidemia de diagnósticos aqui nos EUA tem várias causas, segundo um artigo que li no New York Times dos médicos Welch, Shwartz e Woloshin. Mas uma que me chama atenção é a que explica que se um médico erra por não ter diagnosticado um paciente com uma certa doença, ele pode ser processado. Mas não existe o mesmo tipo de penalidade se há hiperdiagnóstico.

Enquanto que eu aceito a existência dessas doenças e acredito que diagnósticos corretos ajudam muitas pessoas, eu imagino se muitos desses dignósticos não têm sido feito precocemente, quando o indivíduo mostrava esses sintomas apenas como uma fase da vida em que estava passando e pela qual deveria passar sem a assistência de qualquer droga afinal, não é a soma das nossas experiências que faz quem somos?

Nota da autora: Esse artigo foi veiculado primeiramente no site eHelp Carolina - Brasileiros em Conexão, do qual Simone Talarico é colaboradora.

Epidemia de diagnósticos

Durante oito anos da minha vida trabalhei no setor de enfermagem, quando ainda morava no Brasil. Apesar de ter deixado a profissão há quase 10 anos, não me considero totalmente leiga no quesito saúde e doenças. Mas, nesse tempo em que moro por aqui, descobri que existem doenças que mal tinha idéia que existiam! E o pior, que existe remédio para uma dos mais mundanos dos desconfortos!

Acho que todos nós experimentamos momentos na vida em que nosso corpo responde de forma física ou emocional. No passado, esses desconfortos eram considerados coisas da vida, pedras no nosso caminho. Mas por aqui, tenho visto que algumas dessas respostas vitais têm sido consideradas sintomas de doenças ou síndromes.

Veja você que, num comercial de tevê, o anunciante avisa que se você tem dores nas pernas, do tipo que pode deixar você desconfortável ao dormir, você pode estar com a ”Síndrome das Pernas Irriquietas” (em inglês, Restless Legs Syndrome - a tradução livre é minha). Mas o comercial alerta, há remédio para isso.

Se o seu filho não pára, é super-agitado e não presta atenção àquilo que você diz - qual é a criança que não passa por essa fase? - , ele tem Transtorno de Déficit de Atenção. E também há remédio para isso.

Se você tem dias que está super desanimado, não tá a fim de levantar da cama e não vê futuro na sua vida - tenho certeza que todos tivemos pelo menos um dia assim na vida! - só pode estar com depressão. E há vários remédios para curar você!

Essa epidemia de diagnósticos aqui nos EUA tem várias causas, segundo um artigo que li no New York Times dos médicos Welch, Shwartz e Woloshin. Mas uma que me chama atenção é a que explica que se um médico erra por não ter diagnosticado um paciente com uma certa doença, ele pode ser processado. Mas não existe o mesmo tipo de penalidade se há hiperdiagnóstico.

Enquanto que eu aceito a existência dessas doenças e acredito que diagnósticos corretos ajudam muitas pessoas, eu imagino se muitos desses dignósticos não têm sido feito precocemente, quando o indivíduo mostrava esses sintomas apenas como uma fase da vida em que estava passando e pela qual deveria passar sem a assistência de qualquer droga afinal, não é a soma das nossas experiências que faz quem somos?

Nota da autora: Esse artigo foi veiculado primeiramente no site eHelp Carolina - Brasileiros em Conexão, do qual Simone Talarico é colaboradora.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Falsos amigos em inglês

Amo a língua portuguesa. E a inglesa. E a italiana, a francesa, até a alemã. Estudei-as todas. Falo fluentemente inglês, espanhol e compreendo perfeitamente italiano e francês, porém falo pouco essas duas. Já a alemã, bem, como dizem, uma vida é pouco para aprendê-la.

Mas algo que sempre me irritou em todas elas são os chamados “falsos cognatos”, ou “falsos amigos”. Estas sãos palavras que têm grafia ou som semelhantes àquelas da língua nativa, mas possuem significados completamente distintos.

Outro dia, ao assistir ao secretário do Tesouro Americano, Timothy Geithner, falar pela primeira vez sobre o novo plano de ataque à recessão em curso, ouvi uma dessas palavras. No meio do discurso, ele disse que tinha que ser “candid”. Logo percebi que ele não poderia estar querendo dizer que ia ser cândido, no sentido de ser puro, inocente. O tom do discurso não era bem esse. Então fui verificar o real significado dessa palavra na língua inglesa e lá estava a chatice: “candid” quer dizer honesto, sincero, franco.

Acho muito chato isso. Como vivi 30 anos num país da língua portuguesa, alguns desses falsos cognatos às vezes me pegam.

Acho que existe um processo na língua oral que faz com que a gente elabore frases rápidas, sem pensar, de forma automática mesmo, e essa resposta já me causou embaraços. E olha que me considero conhecedora da língua inglesa!

Há alguns anos, antes de me mudar definitivamente para cá, estava num restaurante com meu futuro marido, quando chamei a garçonete e perguntei “Where is the toilet?” , que traduzindo literalmente quer dizer “Onde fica o vaso sanitário?” Hahahaha!!!! Meu marido veio ao meu socorro e eu logo percebi o fora. Mas no Brasil é tão mais elegante se você pergunta “Onde fica o toalete?”, que eu nem pensei, mesmo!

Achei uma listinha de falsos cognatos e coloco abaixo p vocês darem uma olhada. Com certeza vocês conhecem algumas, mas tem muito brasileiro que conheço que usa várias dessas palavras abaixo com o sentido errado. Divirtam-se!

Actually (adv) - na verdade …, o fato é que …
Adept (n) - especialista, profundo conhecedor
Agenda (n) - pauta do dia, pauta para discussões
Amass (v) - acumular, juntar
Anticipate (v) - prever; aguardar, ficar na expectativa
Application (n) - inscrição, registro, uso
Appointment (n) - hora marcada, compromisso profissional
Appreciation (n) - gratidão, reconhecimento
Argument (n) - discussão, bate boca
Assist (v) - ajudar, dar suporte
Assume (v) - presumir, aceitar como verdadeiro
Attend (v) - assistir, participar de
Audience (n) - platéia, público
Balcony (n) - sacada
Baton (n) - batuta (música), cacetete
Beef (n) - carne de gado
Cafeteria (n) - refeitório tipo universitário ou industrial
Camera (n) - máquina fotográfica
Carton (n) - caixa de papelão, pacote de cigarros (200)
Casualty (n) - baixa (morte fruto de acidente ou guerra), fatalidade
Cigar (n) - charuto
Collar (n) - gola, colarinho, coleira
College (n) - faculdade, ensino de 3º grau
Commodity (n) - artigo, mercadoria
Competition (n) - concorrência
Comprehensive (adj) - abrangente, amplo, extenso
Compromise (v) - entrar em acordo, fazer concessão
Contest (n) - competição, concurso
Convenient (adj) - prático
Costume (n) - fantasia (roupa)
Data (n) - dados (números, informações)
Deception (n) - logro, fraude, o ato de enganar
Defendant (n) - réu, acusado
Design (v, n) - projetar, criar; projeto, estilo
Editor (n) - redator
Educated (adj) - instruído, com alto grau de escolaridade
Emission (n) - descarga (de gases, etc.)
Enroll (v) - inscrever-se, alistar-se, registrar-se
Eventually (adv) - finalmente, conseqüentemente
Exciting (adj) - empolgante
Exit (n, v) - saída, sair
Expert (n) - especialista, perito
Exquisite (adj.) - belo, refinado
Fabric (n) - tecido
Genial (adj) - afável, aprazível
Graduate program (n) - Curso de pós-graduação
Gratuity (n) - gratificação, gorjeta
Grip (v) - agarrar firme
Hazard (n,v) - risco, arriscar
Idiom (n) - expressão idiomática, linguajar
Income tax return (n) - declaração de imposto de renda
Ingenuity (n) - engenhosidade
Injury (n) - ferimento
Inscription (n) - gravação em relevo (sobre pedra, metal, etc.)
Intend (v) - pretender, ter intenção
Intoxication (n) - embriaguez, efeito de drogas
Lamp (n) - luminária
Large (adj) - grande, espaçoso
Lecture (n) - palestra, aula
Legend (n) - lenda
Library (n) - biblioteca
Location (n) - localização
Lunch (n) - almoço
Magazine (n) - revista
Mayor (n) - prefeito
Motel (n) - hotel de beira de estrada
Notice (v) - notar, aperceber-se; aviso, comunicação
Novel (n) - romance
Office (n) - escritório
Parents (n) - pais
Particular (adj) - específico, exato
Pasta (n) - massa (alimento)
Policy (n) - política (diretrizes)
Port (n) - porto
Prejudice (n) - preconceito
Prescribe (v) - receitar
Preservative (n) - conservante
Pretend (v) - fingir
Private (adj) - particular
Procure (v) - conseguir, adquirir
Propaganda (n) - divulgação de idéias/fatos com intuito de manipular
Pull (v) - puxar
Push (v) - empurrar
Range (v) - variar, cobrir
Realize (v) - notar, perceber, dar-se conta, conceber uma idéia
Recipient (n) - recebedor, agraciado
Record (v, n) - gravar, disco, gravação, registro
Refrigerant (n) - substância refrigerante usada em aparelhos
Requirement (n) - requisito
Resume (v) - retomar, reiniciar
Résumé (n) - curriculum vitae, currículo
Retired (adj) - aposentado
Senior (n) - idoso
Service (n) - atendimento
Stranger (n) - desconhecido
Stupid (adj) - burro
Support (v) - apoiar
Tax (n) - imposto
Trainer (n) - preparador físico
Turn (n, v) - vez, volta, curva; virar, girar
Vegetables (n) - verduras, legumes

Nota da autora: Este artigo foi publicado primeiramente no site e-Help Carolina - Brasileiros em Conexão, onde Simone Talarico é colaboradora.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Terça-feira gorda não é feriado


É verdade. Aqui nos EUA, apesar de muita gente comemorar o carnaval na terça-feira , não há feriado oficializado para a data.

Mas, a matriarca da dinastia do futebol americano de Nova Orleans (capital do mais famoso carnaval americano, que eles chamam de Mardi Gras - literalmente, terça-feira gorda, em francês), Olivia Manning, quer mudar essa situação.

Ela lidera um movimento que quer tornar a “terça gorda” em feriado nacional. A campanha tem que reunir 100 mil assinaturas de americanos, e depois a galera tem que ficar ligando para os seus representantes no Congresso para insistir na idéia.

De acordo com uma pesquisa recente, quase metade dos americanos já celebra a data, todo ano. A mesma pesquisa descobriu que 70 por cento da população assinaria a lista.

E eu aqui torcendo para que isso aconteça. Pelo menos não fico morrendo de inveja de meus patrícios nessa época do ano!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Quem quer ser um milionário?


Foi sem muita surpresa, mas com muita alegria, que o filme “Quem quer ser um milionário?” (Slumdog Millionaire) terminou a noite de ontem como o grande vencedor do Oscar 2009.

Concorrendo em 10 categorias, levou oito estatuetas.

Para quem ainda não leu, saiu um artigo meu no site Delfos sobre o filme, que escrevi no começo do ano.

Outros vencedores da noite foram os atores Kate Winslet, que depois de 6 indicações finalmente levou o careca dourado para casa, e Sean Penn, que recebeu o Oscar pela segunda vez.

E para quem perdeu o Oscar e quer conferir o que aconteceu na cerimônia, minuto a minuto, ver a lista dos indicados em cada categoria e os vencedores da noite, a minha transmissão em tempo real também pode ser vista lá no site. Divirtam-se!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Oscar em tempo real

Para quem não vai poder assistir a cerimônia do Oscar nesse domingo, pela televisão, uma dica é passar lá no Delfos. Eu vou transmitir os resultados da premiação para o site, em tempo real, a partir das 22hs (horário de Brasília), 5hs da tarde, aqui na Califórnia!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Oscar 2009


A premiação do Oscar é no próximo domingo. No Brasil, a Rede Globo confirmou que não vai transmitir o evento, por causa do carnaval. Somente o canal TNT, prá quem tem TV a cabo, vai televisionar a festa.

Desde ontem, há uma série de artigos meus intitulados “Aquecimento Oscar”, que estão sendo publicados no site Delfos. Entre outras coisas, vou tentar esclarecer algumas dúvidas básicas que muita gente tem sobre a premiação, desde qual é a origem do nome “Oscar” até como é feita a votação. Prá quem quiser se informar, é só dar uma passadinha por lá!

Aliás, lá também há uma crítica minha do filme Slumdog Millionaire , que tem arrematado todos os prêmios de melhor filme em outros eventos, prá quem ainda não assistiu. Divirtam-se!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Dia do Presidente

Hoje é feriado, aqui nos EUA. Feriado de verdade mesmo. Quase nada funciona. Fato raro por essas bandas.

Comemora-se o Dia do Presidente. Inicialmente , comemorava-se apenas o dia do nascimento de George Washington, o primeiro presidente americano, ainda com ele em vida, no dia 22 de fevereiro.

Depois, e uma vez que Abraham Lincon nasceu em 12 de fevereiro, passou-se a celebrar conjuntamente os seus aniversários. E, prá ninguém ficar achando que há uma preferência por um ou outro, instituiu-se a terceira segunda-feira do mês de fevereiro para a celebração.

Já no século XX, este dia designou-se “President’s Day” como forma de homenagear todos aqueles que serviram o país como seus presidentes.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Happy Valentine's com muitos beijos!


Não podia de dar uma passadinha aqui e desejar à todos que se importam com essa data um feliz dia de São Valentim. Aqui nos EUA, no dia de hoje ninguém fica sem comemorar Happy Valentine’s, o equivalente ao nosso Dia dos Namorados no Brasil, porque aqui, não somente casais celebram a data, mas amigos também, como falei aqui.

Mas, é lógico que eu tinha que trazer algo de novo, não é ? Pois bem. Cientistas americanos divulgaram o resultado de uma experiência que conclui que beijar afeta os hormônios relacionados ao estresse em ambos os sexos, estimula a formação de laços emocionais nos homens e pode ajudar as pessoas a descobrir se elas acharam a alma gêmea!!!

Mais: na pesquisa, com vários casais, os níveis desses hormônios caíam quando os pares se beijavam ou apenas quando seguravam as mãos de seus parceiros! Mas o beijo provou reduzir mais esses hormônios do que apenas segurar a mão do outro. E mais: quanto mais tempo o casal estava na relação, os níveis do hormônio do estresse caía ainda mais!

Beijos à todos!!!

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

30 segundos de fama!

Mesmo em tempos negros economicamente, ainda há gente com dinheiro prá gastar. Num país onde o consumo interno é o grande responsável pelo motor que movimenta essa economia, há boas notícias.

O Super Bowl - o que eu considero o mesmo que a final da Copa do Mundo, para os americanos - é no próximo domingo. Mesmo para aqueles que não gostam muito de futebol americano, vale a pena assistir aos shows - o grande show desse ano vai ser de Bruce Springsteen - e aos comerciais.

Sim, porque haja comercial durante um jogo de futebol por aqui! Um jogador olha para o lado e, pimba, lá vem comercial. O treinador pede tempo, mais comercial. Foi gol, lá vem mais!

Mas, o que impressiona mesmo, é o preço cobrado para colocar no ar esses comerciais. Esse ano, 30 segundos está saindo pela bagatela de 3 milhões de dólares. Fora o dinheiro gasto em produzir o filminho, porque os espectadores esperam prá ver algo novo e inovador e, então, haja dinheiro!

Nada mal, para um país em recessão, não?