quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

De centavo em centavo...


Cerca de um milhão de moedas de um centavo é o que você vê, na foto acima, nesse campo cercado de pessoas, no Rockefeler Center. Estudantes de mais de 800 escolas de Nova Iorque passaram um mês indo de porta à porta recolhendo moedas. O dinheiro vai ser doado à organizações que eles escolheram que trabalham em favor de causas ambientalistas e de ajuda à idosos. Esses americanos…


Penny by penny …


An estimated 100 million pennies is what you see, in the picture above, at the Rockefeler Center. Students from more than 800 schools in New York spent a month going door to door collecting the coins. The money will be donated to organizations of their choice for causes such as protecting the environment and helping the elderly. These americans…

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007


Hoje faz 59 anos que a Organização das Nações Unidas, a ONU, adotava a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Durante uma pesquisa no site do Human Rights Watch, achei uma ferramenta bastante prática para aqueles blogueiros que, como eu, às vezes questionam a validade das nossas atividades, quando participamos em blogagens coletivas que têm o propósito de auxiliar alguma causa. Segue o texto, extraído deste link:


Seja um blogueiro pelos direitos humanos


A Human Rights Watch é comprometida com a defesa da liberdade de expressão desde sua criação nos anos 70. A internet e, principalmente, os blogs fizeram com que ficasse mais fácil para indivíduos se expressarem para uma audiência potencial de milhões de pessoas. Também criaram uma imensa oportunidade para disseminar informações sobre abusos de direitos humanos em todo o mundo e como acabar com os mesmos.


Se você é um blogueiro, você pode usar sua capacidade de influência para se posicionar juntamente com vítimas e ativistas para prevenir a discriminação, garantir a liberdade política, proteger as pessoas de tratamento desumano em tempos de guerra e promover campanhas para levar os criminosos à justiça. Você pode expor violações de direitos humanos e fazer com que os infratores respondam por seus atos. Você pode desafiar governos e aqueles que possuem poder para acabar com práticas abusivas e respeitar as leis internacionais de direitos humanos.Nós podemos ajudá-lo.


A Human Rights Watch oferece várias listas de atualizações de conteúdo (em inglês e português) sobre assuntos urgentes de direitos humanos. Também oferecemos listas de e-mail grátis em diversas línguas. Se você acha isso útil, mostre seu apoio à causa dos direitos humanos para todos. Coloque um dos seguintes botões em seu blog e crie um link para http://www.hrw.org/portuguese. Faça com que todos fiquem sabendo sobre abusos de direitos humanos classificando seus posts como relacionados a direitos humanos.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Amigo Secreto dos Blogs 2007!!!

Achei lá na Chris, (do Além do que se vê ) e já coloquei aqui porque adorei a iniciativa! O Vinícius (do Morar Sozinho) e o Rodrigo (do Pensamento Existencial) tiveram a brilhante idéia de fazer um Amigo Secreto para a blogosfera. Funcionar assim: você se cadastra pelo formulário abaixo. No dia 10/12 será feito o sorteio e cada blogueiro receberá um email dizendo qual blogueiro é o seu amigo secreto. Aí você faz um post bem caprichado sobre o blog do seu amigo e publica. Bem legal, né? Então, convido vocês a participarem também. Mas corram lá porque o sorteio já é no dia 10!


terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Hugo Chávez e o governo americano

Já tem um tempo que o presidente venezuelano anda implicando com o governo americano. Quando eu ainda morava no Brasil, lembro que as notícias que envolviam Hugo Chávez pareciam tão absurdas que, algumas vezes, chegavam a ser engraçadas, ninguém levava o cara muito a sério. Mas ele sempre esteve na mídia, atacando os americanos.

Mas, nesse último ano, não sei se foi porque me mudei prá cá ou se Chávez realmente incrementou seu discurso, mas a sua figura, mesmo às vezes sendo cômica, começa a se tornar perigosa. E o cume dessa ameaça foi, prá mim, o referendo último, no país venezuelano.

Antes do encerramento da campanha para o tal referendo constitucional, que daria poderes ditatoriais à Chavez, o presidente ameaçou suspender as exportações de petróleo para os Estados Unidos. “Se o sim ganhar no domingo e a oligarquia venezuelana, fazendo o jogo do império, vier com histórias de fraude“, advertia Chávez, “a venda de petróleo para os EUA será suspensa na segunda-feira.”

No discurso, Chávez atacou ainda o rei da Espanha e o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, seus mais recentes desafetos, a rede de televisão americana CNN e o presidente George Walker Bush: “Não estamos, na realidade, enfrentando esses peões do imperialismo“, declarou Chávez, falando da oposição venezuelana. “Nosso verdadeiro inimigo é o império norte-americano. Vamos dar outro nocaute em Bush“. E para polarizar ainda mais a Venezuela, acusou seus inimigos de traição à pátria: “Quem vota sim, vota em Chávez. Um voto pelo não é um voto para George W. Bush.”

Chávez ameaçou ainda estatizar os bancos espanhóis, se o rei Juan Carlos não pedir desculpas por ter lhe mandado calar a boca no encerramento da Cúpula Ibero-Americana, no mês passado. Além disso, o presidente venezuelano ameaçou cassar a televisão independente Globovisión e expulsar os jornalistas da rede de TV americana CNN: “Se algum canal de televisão estrangeiro vier para a Venezuela participar de uma operação do imperialismo contra a Venezuela, seus repórteres serão expulsos do país, eles não serão autorizados a trabalhar aqui“, advertiu Chávez. “Pessoal da CNN, ouça bem! Isso é só uma advertência“, ameaçou o líder venezuelano.

Se vencesse, Chávez teria poderes virtualmente ditatoriais, como reeleição sem limites, controle absoluto sobre o banco central, direito de decretar estado de emergência e suspender a liberdade de imprensa, de criar e extinguir cidades, províncias e departamentos.

O resultado: rejeição da proposta de reforma constitucional do presidente Hugo Chávez para implantar no país o “socialismo do século 21. Com 4.504.354 votos válidos (50,70%), o Não superou o Sim, que obteve 4.379.392 (49,29%). A abstenção foi de 44,11%. Uma das explicações da vitória do Não é essa elevada abstenção. Os chavistas contrários às reformas não teriam se mobilizado.