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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Seriados Americanos - Terça-feira, NCIS / The Good Wife

Terça-feira é noite de NCIS, no canal 4 da CBS. Dentre as séries de investigações policiais esta sempre foi a que mais gostei por causa dos divertidos personagens e porque geralmente não tem imagens e histórias muito chocantes para um fim de noite. E o capítulo de estréia dessa temporada mostrou que a série está ficando com um enredo cada vez melhor, mais intrincado. Com o sequestro de Ziva no final da temporada passada, as coisas esquentaram. Estou curiosa para o que vem por aí.

Mas a minha curiosodade era maior pelo novo NCIS LA (em Los Angeles), que vem logo depois do antigo NCIS, às 9 da noite. Com o Chris O’Donnell, – de que eu sempre vou lembrar mais pelo personagem em “Perfume de Mulher”, mas eu sei que a maioria de vocês deve se lembrar dele como o Robin, nos filmes do Batman- esse grupo faz parte de um time secreto do NCIS.

Achei que a idéia de trazer o NCIS para Los Angeles é de sair um pouco de estúdio, porque as cenas são feitas pela parte bonita da cidade. O personagem de O’Donnel é de um órfão que na atualidade é um profissional super-competente no que faz. Ele tem um companheiro interpretado por Lil Cool J que é o músculo da dupla. O personagem de Linda Hunt (de quem eu gosto muito), apesar de engraçado, também tem que desenvolver um pouco mais. Fora isso não há nada diferente, parece ser apenas mais um seriado de policiais atrás de bandidos. Talvez eu dê mais uma chance nas próximas semana mais por ODonnel e Hunt, que é fantástica. Mas os outros atores vão ter que rebolar para chegar perto das atuações dos dois.

Na terça também é dia de assistir uma nova série aqui, com a Julianna Margulies (para quem não lembra dela e assistiu ER dos velhos tempos, ela era a enfermeira que era apaixonada pelo personagem do George Clooney). O nome da série é “The good wife” (A boa esposa). O enredo pretende cobrir o drama de uma esposa de um homem de carreira pública – nesse caso ele era Advogado Geral do Estado – que é pego no flagra – com video e tudo – tendo sexo com outra mulher. Cris Noth (sempre lembrado como Mr. Big de “Sex and the City”) interpreta o canastrão da vez – tenho dúvidas se ele conseguirira interpretar bem um personagem com diferentes características.. . Além disso ele ainda é acusado de corrupção, então vai para a cadeia, maior vexame. Deixa a mulher no maior perrengue. Ela então se vê de volta ao mercado de trabalho, 12 anos depois de ter abandonado a profissão de advogada para apoiar o marido na carreira.
Nos últimos anos – quer dizer, acho que desde Clinton, nos anos 90 – alguns políticos têm sido pegos em situações delicadas como estas por aqui, e sempre que eles fazem um mea culpa para a imprensa, lá está a esposa traída ao lado, apoiando o sujeito. E há muita discussão sobre como/ porque/ e para que essas mulheres se dispõem a essa vergonhosa exposição. Achei diferente a proposta e vou acompanhar o drama dessa mulher.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Seriados americanos - segunda-feira, House


Seriado aqui nos EUA é uma febre comparável, para mim, com as novelas brasileiras. Mas nem de longe os enredos e produções são tão simplistas e dicotômicas como estas.

Tem seriado americano para tudo quanto é gosto, disposição intelectual, preguiça cultural ou diversão proposital. Acho que todas elas já passam no Brasil, pelo menos nos canais a cabo. Mas aqui, os canais de TV abertas detém a maioria delas.

E geralmente eles começam as novas temporadas no outono – estação atual no hemisfério norte – e na primavera. Então fica todo mundo esperando, ansiosos para ver os novos episódios das séries prediletas. Semana passada foi a semana de estréias da maioria e ficamos loucos porque algumas coincidem horários em canais diferentes – nada que a internet não resolva!

Cada dia da semana vou dar o meu humilde parecer sobre essas estréias. Embora não pretenda aqui fazer nenhuma crítica de alto nível, darei minha opinião, farei resuminhos do capítulo de estréia, tentando não passar muita informação ao ponto de estragar o prazer de alguma surpresa – ou seja fazer revelações sobre o enredo ou, como se diz, trazer spoilers.

Segunda-feira é dia de House. Gosto dessa série desde que começou, em 2004. A premissa de ter um médico honesto – Gregory House (Hugh Laurie) – ao ponto de ser grosseiro, mas super-ultra-mega competente, faz bem num mundo onde a medicina já deixou de ser “para o bem do doente”, como queria Hipócrates. E as similaridades com Sherlock Homes também divertem: os dois são gênios da medicina legal, músicos, usuários de drogas, arredios, e nem um pouco amigáveis, misantropos eu diria. E as discussões em torno de certos comportamentos que ele apresenta são frescas, novas. Gosto muito.

O dia de estréia dessa temporada teve 2 horas de duração, com o enredo todo em torno da luta interna do personagem de Laurie na clínica na qual ele havia se internado no final da temporada passada (para quem perdeu, Dr. House começou a ter visões que achou que provinham do uso discriminado do opiáceo Vicodin e decidiu se internar voluntariamente).

Adorei o psicólogo que conversava com ele e todos os dramas dos outros pacientes sendo desvendados. A edição foi uma surpresa, as imagens fortes. O chato é que House está no canal da FOX às 8 da noite, mesmo horário da série Heroes, que também gosto, mas não vi. Vou ter que achar um tempinho para assistir essa na internet.

Uma completa descrição dessa série você encontra no site Wikipedia.

Há também nesse dia uma série que só teve uma temporada chamada “Lie to me” – Minta para mim, com o ator Tim Roth. O calendário da Fox diz que será exibida às segundas-feiras, depois de House, às 9 da noite. Mas o capítulo de estréia dessa temporada vai ser exibida hoje à noite, então amanhã falo sobre essa série.