Remédio sem receita?
Aqui nos Estados Unidos, grande parte dos medicamentos são vendidos somente com receita. Apenas alguns remédios prá dor de cabeça, vitaminas e alguns outros podem ser encontrados nas prateleiras, por isso eles chamam esses de "over the counter medications".
Como trabalhei durante oito anos no campo médico, achava isso fantástico. Eu vi muitos pacientes que mostravam resistência a certos antibióticos e a conclusão era sempre de que, provavelmente, isso se devia ao uso inadequado destes remédios anteriormente. São várias as consequências do uso indiscriminado de medicamentos, mas esta era a mais comum.
Mas, depois que me mudei prá cá e vivo esse sistema, como consumidora, acho esse funcionamento nada prático. Para as mulheres, por exemplo, é um saco! Imagina ter que ir ao médico, ou aqui na Califórnia, ir a um assistente de seu médico - que pode ser uma enfermeira ou um residente - somente prá pegar a bendita receita do anticoncepcional? E eles não podem simplesmente precrever prá o ano todo, em alguns casos, então você tem que ir pelo menos três ou quatro vezes por ano no consultório, pagar pela consulta, só prá isso! Nada prático, não?
Parece que agora estão discutindo uma reformulação nesse sistema e eu agradeço. Alguns medicamentos que são de rotina como os anticoncepcionais que citei ou remédios para controle de colesterol, vão poder ser vendidos sem receita, depois de solicitados pelo farmacêutico de plantão - toda farmácia aqui tem pelo menos um. Mas é claro que, aqui, nada é decidido "de cima prá baixo". A agência responsável por regulamentar esse tipo de coisa, o FDA, vai consultar o público, além de médicos e especialistas no assunto, antes de tomar qualquer decisão, numa audiência pública. Além disso, a agência também aceitará comentários sobre o assunto por escrito.
*Clique na imagem para vê-la em seu domínio.
Como trabalhei durante oito anos no campo médico, achava isso fantástico. Eu vi muitos pacientes que mostravam resistência a certos antibióticos e a conclusão era sempre de que, provavelmente, isso se devia ao uso inadequado destes remédios anteriormente. São várias as consequências do uso indiscriminado de medicamentos, mas esta era a mais comum.
Mas, depois que me mudei prá cá e vivo esse sistema, como consumidora, acho esse funcionamento nada prático. Para as mulheres, por exemplo, é um saco! Imagina ter que ir ao médico, ou aqui na Califórnia, ir a um assistente de seu médico - que pode ser uma enfermeira ou um residente - somente prá pegar a bendita receita do anticoncepcional? E eles não podem simplesmente precrever prá o ano todo, em alguns casos, então você tem que ir pelo menos três ou quatro vezes por ano no consultório, pagar pela consulta, só prá isso! Nada prático, não?
Parece que agora estão discutindo uma reformulação nesse sistema e eu agradeço. Alguns medicamentos que são de rotina como os anticoncepcionais que citei ou remédios para controle de colesterol, vão poder ser vendidos sem receita, depois de solicitados pelo farmacêutico de plantão - toda farmácia aqui tem pelo menos um. Mas é claro que, aqui, nada é decidido "de cima prá baixo". A agência responsável por regulamentar esse tipo de coisa, o FDA, vai consultar o público, além de médicos e especialistas no assunto, antes de tomar qualquer decisão, numa audiência pública. Além disso, a agência também aceitará comentários sobre o assunto por escrito.
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2 comentários:
Simone,
teu blog é muito legal. Uma visão abrasileirada e quanta diferença não?
Bj
Hi simone,
Adorei sue blog, tambem moro na California ja algum tempo.
Quanto as receitas para anticoncepcional ou ate outros remedios eu nao vou no medico pedir mais, eu ligo pra farmacia onde ja tem a primeira receita e esta faz o pedido para o medico sem eu precisar voltar no consultotio.
Abracos.
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