Jornais e revistas
Então, por isso, tenho a assinatura de uma revista que sempre gostei e que, no Brasil, paga-se em torno de R$ 30,00 cada, a WIRED. Acabei de renová-la. Quase não acreditei na oferta que foi feita pela revista: quatro anos, isto é, 48 revistas, por 10 dólares!!! Isso mesmo, 10 dólares por todas as 48 revistas!!!!
Tínhamos outras revistas que assinavamos, mas descobri que, entre o jornal de manhã e livro à noite, não tinha tempo para lê-las todas, com prazer. Prefiro ler alguns artigos dessas na internet - o que também é possível, na maioria dos sites das revistas daqui e da europa, de graça, sem precisar ter a assinatura!
Prá mim, esse vai ser o futuro. Ou já é o presente. Pelo menos por aqui. Não haverá mais jornais impressos em alguns anos. Não digo décadas, não, anos! Lembro que o Washington Post, se não estou enganada, avisou, há uns três anos, que a partir de 2010 não imprimirá mais jornais. É só o começo!
A minha geração ainda é agarrada ao mundo impresso. Adoro ler livros na praia, jornal no banheiro… Mas, a próxima geração já nasceu com o Google, já tem computador no quarto - separado dos pais - e, na escola, tem a opção de ter os livros em formato de livro ou em CD. E o PC está ficando cada vez menor, mais leve e de bolso, as telas podem ser vistas no sol com alta resolução, há proteção contra água e areia, então a nossa desculpa de que não é viável - ou confortável - vai por água abaixo.
Lógico que isso acontece num país onde, eu acredito, há um computador por casa, pelo menos em média. Onde as bibliotecas têm acesso à internet de graça, onde Wi-fi (internet sem fio) existe em coffe-shops e até em estacionamentos, de graça, e GPS é brinquedo de dona de casa!
E você, o que acha? Há vida longa para a mídia impressa?