sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Blog Day!!!



Hoje, 31 de Agosto, é o dia internacional do blog por ser a data (3108) a que mais se parece, graficamente falando, com a palavra blog! Durante esse dia, blogueiros de todo o mundo farão um post para recomendar a visita a cinco blogs, preferencialmente aqueles que tenham interesses e culturas diferentes dos seus. A idéia inicial foi do Israelense Nir Ofir. Indo ao site dele você vai encontrar a história do dia e regras prá quem deseja participar.

Por isso aqui vai uma lista com alguns blogs que descobri ultimamente e não adcionei ao meu blogroll porque eles não tem muito a ver com o que escrevo, mas que valem a pena ser visitados, estão nos meus favoritos! Vamos fazer novas conexões blogosferáticas, amigos!!!!

Oncotô?, da Erika - acho esse blog ótimo pra levantar o astral! E além disso, ela é mineira, ou seja, é de uma outra cultura, né? hahaha

Café no Cafofo, da Ursula - acho ela inteligente e bem humorada! Qualidades imprescindíveis num bom blog!

30 & alguns, da Veridiana - pra mim, ela é engajada e atualizada. Gosto disso!

Contraditorium, do Cardoso - gosto do que ele escreve, como escreve, e aprendo muito sobre o mundo da blogosfera com ele, de forma divertida!

Tem quem goste, da Isabella, que sempre traz novidades e me surpreende!

E pra quem ainda não tem um blog, a hora é essa!





quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Economizando energia


Eu achei que o verão já estivesse no fim, mas parece que agosto foi o mês mais quente do ano, e as previsões são de temperaturas altísssimas para os próximos dias!!! O calor aqui tem sido tão intenso, que o Estado da Califórnia declarou uma espécie de "alerta de energia", que é o primeiro estágio para um blackout! Na verdade há três estágios e não acho que chegaríamos ao terceiro porque já neste momento muitas ações são tomadas como prevenção.

Primeiro, preciso explicar como é o sistema de ar-condicionados aqui, tanto prá aquecer, como prá esfriar. As casas têm refrigeração central, como a gente chama no Brasil. Há um termostato, então você liga o aparelho e seleciona a temperatura que quer manter em sua casa. Aí, o aparelho pode ligar e desligar automaticamente.

Nós estamos com o ar ligado o verão inteiro, lá fora parece uma sauna seca. E é seca, mesmo! A umidade do ar aqui é baixíssima, estou no meio do que era, ou é, um deserto, lembram?

Mas há um mecanismo, que o governo implantou há bastante tempo que, caso a utilização de energia no estado atinja um certo patamar, eles podem desligar nosso ar! Tudo bem, você escolhe se quer implantar ou não o tal aparelho que faz esse serviço, mas quase todo mundo o faz, porque o desconto na conta de luz é bem agradável.

Então, agora, nesse estágio 1 eles podem fazer isso e eu já estou em pânico, porque você acaba se acostumando com a temperatura dentro de casa, que também é a mesma em supermercados, shoppings, lojas, cinemas...

Por outro lado, vou tirar da tomada todos os aparelhos que não estamos usando, como televisões, DVDs, Wii, computadores, aparelhos extras de telefone (temos quatro em casa!) porque mesmo desligados, eles usam energia!!!! E você, o que tem feito para economizar energia?

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Simpsons


Se eu fizesse parte da galera dos Simpsons, acho que eu seria assim...
Quer saber como você seria? Esse é o link: www.simpsonizeme.com

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Sobre rinha de galos e dogfighting

Um assunto que tem estado em todos os jornais diariamente por aqui, me chama a atenção, porque me parece que o resultado vai ser bem diferente de um acontecimento semelhante, que ocorreu no Brasil.

Um jogador de futebol americano, Michael Vick, foi indiciado por participar no que é considerado crime em 48 estados americanos: briga de cachorro (dogfighting). Além disso ele é acusado de possuir cães para luta e de exterminar aqueles que não tinham, digamos, um bom resultado nos ringues. A matança era feita afogando os animais ou enforcando-os. Soma-se a isto a participação dele no transporte de alguns cães para outros estados para "competirem".

Depois de alguns dias, 25 pra ser mais específica, dizendo que não tinha nada a ver com o assunto, negando participação em tudo, Vick agora resolveu dizer que é culpado de todas as acusações - isso depois de seu amigos se entregarem e confirmarem que iriam depor contra ele no caso, e da ameaça de pegar 5 anos de prisão.

Ao que tudo indica, o jogador de 27 anos, que assinou um contrato com o atual time, o Atlanta Falcons, em 2004, de 10 anos por 130 milhões de dolares, deve pegar de 12 a 18 meses de prisão - sim, ele vai para a prisão, mesmo que fique só seis meses. Também deve pagar uma gorda multa. Mas, além disso, a carreira do atleta está em risco. Vários patrocinadores já estão saindo da vida do jogador. A audiência também não vai demorar. A data esta marcada para o próximo dia 27, e o resultado da sentença sai em dezembro.

Este caso me lembrou aquele do marketeiro de Lula, Duda Mendonça e de um vereador carioca muito famoso, Jorge Babu, onde os dois foram pegos, em flagrante, numa rinha de galos, no Rio de Janeiro, em outubro de 2004. Além da ridícula tentativa da famosa "carteirada" (o publicitário foi logo dizendo que era assessor do presidente), Mendonça, pelo que eu saiba, nunca foi condenado, apesar de responder a três acusacoes no total, que poderia dar a ele 2 anos de prisão e, por causa disso, a não ter direito ao habeas corpus. Mas, o resultado foi bem outro. Ele saiu no dia seguinte por habeas corpus e, segundo depoimentos dos delegados reponsáveis pela prisão, perseguiu os policiais, transferindo-os da Delegacia Contra Crimes Ambientais no Rio de Janeiro. Em resumo, um vexame!

Será que podemos aprender um pouco com este caso americano? Vou acompanhar pra ver se, realmente, aqui, isso não acaba em pizza.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Cotidiano e blogagem coletiva

Desculpem meu desaparecimento, mas tanta coisa anda acontecendo por aqui que não tenho tido tempo de parar e organizar o pensamento para escrever um post interessante. A semana passada foi uma loucura por causa da bolsa americana despencando e, como eu estou tentando aprender um pouco sobre a economia e sistema financeiro daqui, não somente na teoria, mas no cotidiano das pessoas, nao podia perder essa fase por nada! Como aqui todo mundo investe em mercado de ações, mesmo que seja só um pouquinho, o impacto e extenso, os papos giram em torno disso e é preciso estar atento pra não se perder muito, ou o pouco que se tem.

Além disso era a última semana de férias escolares de verão - o maior período de férias que se tem aqui - e tínhamos que nos preparar para o início das aulas, comprar material, roupa nova, essas coisas. Agora a vida volta ao normal, porque todo mundo fica meio no ar durante as férias de verão por aqui! É uma época que todo mundo espera, mas quando passa dá até um alivio!

Vou aproveitar esse post para algumas atualizações.
O primeiro é sobre a tragédia que aconteceu em Minesota, no dia primeiro de agosto, que falei aqui. O corpo da última vitima que ainda estava desaparecida, Gregory Jolstad, de 45 anos, foi encontrado na última segunda-feira, finalizando o número de vítimas fatais do colapso da ponte I-35, para 13. Pelo menos aqui, parece que a memória não é curta: inspeções estão sendo feitas em pontes de todo o país e o acontecimento parece ter aumentado a preocupação com construções mais antigas. Se isso vai trazer alguma ação "concreta" só o tempo dirá. Vou acompanhar este caso pra constatar a eficiência americana - ou não!





O outro é sobre a blogagem coletiva, proposta pela Veridiana, do 30 & alguns, para lembrarmos o acidente de Congonhas, que comentei aqui e aqui. Infelizmente não pude postar no dia exato, 17 de agosto, mas não quero deixar de falar no assunto. A reação das autoridades brasileiras não me agradou muito, principalmente porque, ao invés de utilizarem o momento para a correção de erros passados e utilizar a lição para tentar não cometer erros futuros, ficou todo mundo tentando apontar o dedo, passando a responsabilidade como uma batata quente. Reação tipicamente brasileira, não? Nesse site você pode ficar por dentro do "empurra-empurra": juíza diz que foi enganada com documento falso, que dizia que a pista estava segura para ser liberada para qualquer vôo; o Ministério da Defesa vai abrir processo contra a ANAC (Agência Nacional de Aviacao Civil) porque alguns de seus integrantes estariam envolvidos na utilização de um documento inexistente (que a juíza diz ter recebido) que serviu de base para que a Justiça Federal (a juíza!) autorizasse o pouso de aviões no aeroporto de Congonhas; enfim todas as ações apontam para a descoberta dos responsáveis pela tragédia, o que e imprescindível, mas não vejo nada sobre atitudes para efetivamente evitarem esse tipo de acidente. Alguem aí sabe de alguma ação concreta com relação à pista de Congonhas?

Uma última atualização: na série que vinha falando sobre o sistema de saúde americano, estava sempre colocando vídeos que encontrava no You Tube de pessoas relatando suas histórias - tristes - que viveram com planos de saúde daqui. Infelizmente, acho que os vídeos estavam pesando muito na página e atrapalhava a leitura do blog, então resolvi tirá-los, mas eles podem ser encontrados no You Tube com facilidade - é só colocar, na barra de busca: Michael Moore, Sicko, Re.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

30 anos sem Elvis


Hoje faz 30 anos que Elvis Presley morreu. Ou, para quem acha que ele continua por aí, 30 anos que ele desapareceu. A data está sendo comemorada em todo o mundo por milhares de fãs. O ponto alto das comemorações é em Graceland, que é o nome da casa do cantor, em Memphis, no estado do Tenessee, que foi transformada em local de culto e onde Presley passou os últimos anos da sua vida. Além disso, durante toda a semana vários canais de tevê vão mostrar filmes, séries e programas especiais sobre Presley por aqui. Vai haver também um concurso de sósias de Elvis.

O "rei do rock" morreu sozinho, aos 42 anos, vítima de um ataque cardíaco na sua casa. Acredita-se que os problemas de saúde tenham sido agravados pelo abuso de drogas e medicamentos. Prercursor do “rockabilly” e dono de uma voz virtuosa, a ousadia e irreverência de Elvis Presley, aliadas a uma forma particular de dançar, tornaram-se a imagem de marca daquele que ficou conhecido como o “rei do rock'n'roll”. Mas não foi só na música que Elvis brilhou. Em Hollywood ele protagonizou mais de 30 filmes - eu assisti vários deles na Sessão da Tarde! No entanto, fora da grande tela e dos palcos, o final da estrela de rock foi menos feliz. Elvis divorciou-se da mulher, Priscilla Presley, após seis anos de casamento, isolando-se em Graceland.

Mesmo depois de morto, o negócio à volta do mito Presley tem-se mantido vivo e dado lucros. De acordo com a revista Forbes, logo a seguir a Kurt Cobain, dos Nirvana, Elvis Presley é a celebridade a gerar mais riqueza depois de ter morrido! A marca rende anualmente cerca de 30 milhões de dólares na venda de DVD, discos, merchandising e até reciclagem de alguns temas menos conhecidos, que continuam a alcançar os primeiros lugares nas listas. Para os 30 anos da morte de Presley, o site de leilões Ebay pôs à venda um piano de cauda branco do cantor, com o preço base de 183 mil euros. Mas espera-se que seja vendido até sábado por 1,4 milhões de euros.

Se fosse vivo - ou para os fãs que acreditam que Elvis não morreu, desconsidere - o “rei do rock” teria hoje 72 anos.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Animais = coisas

Quem me conhece sabe: sou uma apaixonada pela natureza, principalmente por sua fauna. Sou do tipo que se sente culpada porque estamos invadindo os espaços que eram anteriormente de animais e estamos pagando por isso.

Aqui onde moro, próximo à locais onde ainda há resquícios de alguma floresta, é comum coiotes aparecerem nos quintais das pessoas. Em alguns estados, há ursos entrando nas casas à procura de comida! Prá mim, somente o desepero e a fome prá fazer com que esse animais corram esse tipo de risco, e nós somos responsáveis, em grande parte, por essas reações do mundo animal.

Mas a introdução foi mais prá falar sobre algo que me confundiu, aqui. O condado de Los Angeles acaba de aprovar uma regra de conduta (não sei se é bem esse o termo, mas é quase uma lei) que requer que todos os cachorros sejam esterilizados e neles sejam implantados um chip.

Eu já sabia que, por exemplo, hotéis prá cachorros só aceitam cães que sejam estéreis e dá prá entender. Imagine uma cadela no cio no meio de um monte de cachorros desesperados!!! Também há lei que requer que você só passeie com seu cão se ele estiver na coleira. Totalmente compreensível também. E outras que cobrem a responsabilidade do dono em coletar os cocozinhos de seus cães. Faz sentido, não?

Mas, a discussão aqui é sobre os direitos "da propriedade privada": será que essa lei não afeta um pouco a privacidade do dono em relação ao objeto possuído? - sim, porque animais domésticos são considerados posses - tanto aqui, como no Brasil. O que você acha? E eu fico pensando, se esterilizássemos todos os cães, não haveria mais cães!!!!

Mas, a lei, que pretende diminuir o número de animais que são eutanizados todo ano nos abrigos do condado, não inclui todos os cães. Aqueles utilizados em serviços de agências policiais, os que têm certificado para serem cães serviçais (acho que aí incluem-se os usados por pessoas com alguma deficiência) e os que são de pura raça, registrados em clubes, estão excluídos. Espera aí, eu achei que a idéia era diminuir o número de animais abandonados, não é isso? Uma das razões da existência de se ter animal prá tudo que é lado, é a procriação indiscriminada de pessoas que se dizem "criadores", e que na verdade só querem saber de faturar com o parto alheio!!!!

Alguém com a mente aberta - considero a minha fechada para o assunto, uma vez que tenho minha emoção totalmente envolvida no caso - pode me explicar onde eu me perdi???

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Sistema de Saúde VI - Tips on health insurance

Aqui vão algumas dicas pra quem está à procura de um bom plano de saúde. Acho válido atentar para alguns tópicos tanto aqui, nos EUA, como no Brasil, porque em geral os seguros trabalham da mesma forma, então é sempre bom estar pronto pra fazer algumas perguntas para o agente com quem você estiver conversando.

Primeiro, como citei acima, seria ótimo ter um agente - que tenha licença para trabalhar no seu estado - que viria até a sua casa para te ajudar a escolher o melhor plano que vá caber no seu orçamento e nas suas necessidades. Eu, particularmente, acho que é bom ter um agente pessoal, com quem você pode entrar em contato caso alguma dúvida surja, pra que você não precise ficar esperando por horas para falar com alguém nos telefones de serviço ao consumidor. Mas, como disse, planos individuais raramente têm agentes disponíveis, então caso você ainda queira um plano individual, seja bastante criterioso nas informações que vai dar por telefone.

Aqui, nos EUA, é importante você verificar se o plano vai ter um deductible anual. Se puder, fuja deles. Eles aumentam seus custos e, às vezes, pagar uma mensalidade 20 dólares a mais acaba saindo mais barato, se você não tem um deductible anual para atingir.

Dê preferência aos planos que cobrem 80% das despesas hospitalares. Pode não parecer muita diferença, a princípio, mas em um conta de hospital de 30 mil dólares, 20% seriam seis mil, mas se você tem um plano que só paga 60% da sua conta, você pode acabar com uma dívida de 12 mil para pagar! E acredite, essas são as contas que podem te quebrar. Ninguém verdadeiramente precisa de plano de saúde para ir ao médico tão somente. É possível pagar uma consulta por ano (apesar de duvidar que você visite seu médico todo ano!) e uns exames básicos de sangue do próprio bolso, nao? Mas, já uma conta de hospital...

Se você é autônomo, solicite, por escrito, que a companhia garanta que ira cobrí-lo caso você necessite de cuidados médicos devido a algum acidente ou doença proveniente (ou ocorrido durante) seu horário de trabalho. É muito comum planos não cobrirem tais tratamentos e você, apesar de ter um plano de saúde, pode acabar tendo que pagar toda a conta.

Leia as exclusões e limitações de seu plano. Essa é uma das partes mais importantes porque é aonde o plano diz o que não vai pagar. Uma das decepções mais comuns de clientes que não lêem suas apólices é a pessoa achar que tem cobertura para maternidade, por exemplo, e quando precisar do benefício, acabar descobrindo que este nãao estava incluído no plano. Vários benefícios são opcionais por aqui. Se vocêe tem alguma preocupação ou planos para o futuro em mente, converse com seu agente antes de adquirir qualquer plano.

Se você tem história de câncer, problemas do coração ou vascular, diabetes, derrames ou outra doençaca cronica na famíilia, veja se háa algum tipo de proteçãao extra caso vocêe seja diagnosticado com uma dessas doenças. Geralmente os agentes sabem indicar algum tipo de auxíilio financeiro que você pode obter - como se fosse um seguro separado. Parece adcionar mais na sua mensalidade, não muito, mas pode vir a calhar se você tem esse tipo de história familiar.

E o básico, mas importante: verifique se a rede de hospitais e emergêencias na sua áarea fazem parte de seu plano. Na maioria dos PPO's, se você for atendido numa emergência você naturalmente será considerado in network, mas nem todos os planos funcionam assim. Ah, e se funcionam, verifique também qual é a definição de emergência para a companhia de seguro - é verdade, podem existir várias definições, verifique aquela que seu plano oferece!

Espero que a série sobre sistema de saúde nos EUA tenha sido de alguma ajuda. Esse é o meu trabalho atual - Health Insurance Consultant - e estou muito contente em trabalhar numa companhia que cuida muito bem de seus clientes e realmente dá o valor de cada dólar que eles investem. Ainda está longe de ser perfeita, mas pelo conhecimento que adquiri de todos os outros planos disponíveis aí fora, não tenho a menor dúvida de que é a melhor! Então, caso queira informações adicionais, entre em contato pelo email:
simonetross@gmail.com Será um prazer ajudá-lo(a)!!!!

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Sistema de Saúde V - planos individuais e em grupo

Além da classificação em HMO e PPO, há uma outra forma de classificar os planos de saúde, que eu acho mais importante, porque é o que vai determinar diferenças no que a companhia pode ou nao fazer com sua apólice.

Antes de mais nada, acho que já concordamos que as companhias de seguro não estão no mercado para fazer caridade, certo? O objetivo dessas empresas é lucrar. Isso não quer dizer que eu concorde com esse tipo de estrutura, mas essa é a realidade atual aqui, nos EUA. Então, eu acho que, se você decide morar aqui, você deve entender como funciona esse sistema para fazer com que ele funcione a seu favor, ok?

A outra forma de classificar os planos de saúde é dividí-los em planos individuais (ou de família) e de grupo. Acho que o princípio é o mesmo no Brasil. Se você concorda que as companhias de seguro objetivam o lucro, então vamos tomar como exemplo uma pessoa, que vamos nomear de John, que tenha um plano de saúde através do seu trabalho - considerado plano de grupo, aqui chamado de "group plan".

Digamos que o grupo é relativamente grande, com mil pessoas (grupos com menos de 100 pessoas são pequenos, então não há uma multidão de pessoas onde a companhia de seguro possa espalhar o risco, por isso, na minha opinião, são tão desvantajosos como os planos individuais). E que cada um, só pra generalizar, esteja pagando 300 dólares pela mensalidade - que chamamos aqui de premium. Com este cenário, digamos que Jonh tenha que ir para o hospital por qualquer motivo. Em média, na Califórnia, quatro dias internado num hospital pode sair por 30 mil dólares.

Bem, Jonh estava pagando 300 dólares por mês, mas ainda há 999 pessoas no grupo dele também pagando 300 dólares por mês, e eu posso garantir que menos de 50% dessas pessoas estão usando o plano para internação em hospitais - a maioria das pessoas utiliza planos de saúde para visitas médicas e exames simples. Então, o que a companhia faz é utilizar, naquele mês, o dinheiro da mensalidade paga por esse grupo de pessoas para pagar a conta de hospital de Jonh! O resultado é ótimo pra todo mundo, principalmente, lógico, para a companhia, que não precisa tirar dinheiro do próprio bolso (ela não é de caridade, lembra?) para pagar aquela despesa.

Ou seja, o grupo em que Jonh está dá a ele uma certa proteção, além de outros benefícios. Companhias de seguro amam grupos.

Agora, vamos colocar Jonh num plano de saúde individual, ou de família. No mesmo cenário, ele pagando 300 reias por mês para o seu plano e tendo que se internar no hospital, em que a conta final é de 30 mil dólares. Agora não temos mais o grupo para protegê-lo. Então, se ele paga 300 dólares e a conta é de 30 mil, quanto tempo você acha que vai levar pra companhia de seguro recuperar o dinheiro que ela vai ter que tirar do próprio bolso, pra pagar essa conta?

Numa conta rápida, sem pensar em juros e nada mais para atrapalhar, a resposta é: cerca de 8 anos! Você acha que a companhia de seguro (que não está no mercado para fazer caridade, lembra?) vai esperar esse tempo todo? E se Jonh morrer? E se ele mudar de plano? E se depois da internação no hospital ele ficar muito doente e começar a usar mais e mais o plano???

Por isso, eu arrisco dizer que, as companhias de saúde nao gostam dos planos individuais. A mensalidade individual é um risco muito grande para as companhias e o retorno, muito pequeno. E esta é a razão delas poderem colocar certas cláusulas nos contratos individuais ou de família, que em planos de grupo elas não podem. Não vou entrar nos detalhes técnicos, mas quando encontro meus clientes para mostrar as diferentes opções no mercado, sempre explico tudo que tenho falado aqui, para eles. Pelo menos você tem que estar preparado para o que pode vir.

Só pra esclarecer, é possível entrar num plano em grupo, mesmo que não seja atraves do seu trabalho, ou seja, individualmente. É esta a opção que recomendo para os meus clientes. Ainda pode não ser perfeita, mas é a melhor opção por aqui.

No próximo post vou dar dicas do que você deve prestar atenção quando estiver pra adquirir um plano de saúde, para autônomos e não-autônomos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Wrap it up!!!


Qualquer coisa que esteja em embalagem do McDonald's tem melhor gosto. Quem afirma sao criancas em pre-escolas dos Estados Unidos, com idades que variam de 3 a 5 anos, que participaram de uma pesquisa revelada essa semana, que pretende apontar a poderosa influencia do marketing sobre os pequenos.


O mais incrivel revelado pela pesquisa e que ate mesmo cenoura, suco de maca e leite tinham um gosto melhor quando estavam dentro de embalagens da rede de fast food. E, quando os alimentos estavam em qualquer outro tipo de embalagem, sempre perdiam - as criancas diziam nao ter gosto bom.


Parece que o estudo serviu para esquentar ainda mais uma discussao que, aqui, tem crescido nos ultimos tempos, sobre a restricao de anuncios destinados a criancas.


Eu acho a discussao bem pertinente. Meu filho tem 8 anos e desde os 3, 4 anos, sabia reconhecer o logo do McDonald's. Os canais infantis tem todo o tipo de anuncio e, se eles conseguem convencer adultos - que sabem que estao sendo, na maioria das vezes, manipulados - imaginem criancas!


Mas, uma coisa boa pode sair disso tudo. Se as vezes parece dificil convencer seu filho a comer algum legume, nao perca tempo! Embrulhe (Wrap it up!) numa embalagem do McDonald's!!!!


*Pra saber mais sobre a pesquisa, feita pela Fundacao Robert Wood Johnson, clique aqui.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Blogagem coletiva: Semana Mundial da Amamentacao



O aleitamento materno é uma prática que, ao longo dos anos, passou por importantes avanços. Vários estudos têm sido realizados com o objetivo de ratificar que o leite materno é o melhor alimento para o bebê e o ato de aleitar, a melhor escolha para a mãe e filho. Os benefícios que esta prática oferece, para a mãe, a criança, a família e a sociedade, do ponto de vista nutricional e psicossocial, são mundialmente reconhecidos.

Mas, parece que ainda ha muita gente que nao sabe de todos os beneficios dessa pratica e por isso, ainda precisamos fazer campanhas para falar do assunto. Todo ano, mundialmente, celebra-se a Semana Mundial da Amamentação, que foi criada em 1992 pela WABA (Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno) e ocorre de 1 a 7 de agosto, em mais de 120 países.

Vanessa Lóes e Thiago Lacerda são madrinha e padrinho da Semana Mundial da Amamentação no Brasil, em 2007. Os atores posaram com Gael, seu primeiro filho recém-nascido, para o cartaz e o folheto, que serão distribuídos pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), com suas filiadas estaduais, e pelo Ministério da Saúde, com as secretarias estaduais de saúde, a hospitais, escolas e instituições em geral.

Esse post faz parte da blogagem coletiva inspirada pela
Denise, do Sindrome de Estocolmo.

Sistema de Saúde IV - Os tipos de planos

Costuma-se dizer, aqui, que há dois tipos de planos de saúde: os HMO e os PPO. Vou dar uma breve descrição dos dois. Lembrando que, apesar de eu ter minha preferência, porque sei detalhes do funcionamento de cada um, não venho aqui fazer campanha prá nenhum deles, e sim, informar o que acho relevante pra qualquer pessoa que decida morar aqui, saber. Novamente, isso é apenas informação básica, e ofereço fontes para quem quiser se aprofundar um pouco mais, no final deste post e responderei aos emails com casos específicos, com prazer.

HMO é uma abreviatura para Health Maintenance Organization. Basicamente este é um tipo de plano em que você paga sua mensalidade e tem direito a ser atendido somente por médicos, clínicas, laboratórios e hospitais que foram contratados pela companhia em que você está. Ou seja, eles só pagam o atendimento se for in network. Além disso, eles têm o que é chamado de Primary Care Physician ou PCP, que é o médico que você escolhe para ser o seu, digamos, clínico geral. É ele quem vai decidir se você pode ver um especialista ou não. Esse médico também é chamado de gate keeper porque sem que ele autorize que você vá ver um outro médico, você não pode, a não ser que queira pagar do seu bolso, pela consulta. Chamamos essa autorização de encaminhamento, no Brasil. Aqui chama-se referral. Esse tipo de plano, por causa das características que coloquei, costuma ser bastante restrito. Mas, ao mesmo tempo, geralmente eles têm baixos co-pays (que é a parte que você paga pelos serviços que recebe) e tem a facilidade, algumas vezes, de ter todos os serviços que você precisa num so prédio. Pelo que percebo, aqui, existem os que amam HMO's e os que os odeiam. Tudo vai depender da experiência que as pessoas tiveram com seus planos porque você só conhece, realmente, o seu plano de saúde, quando você o precisa para um situação séria, porque pelo o que vocês vão notar, visitas ao médico e exames simples, funcionam de forma similar nos dois tipos.

PPO são os Preferred Provided Organization. Nesse plano você também terá uma rede de médicos, clínica, laboratórios e hospitais com os quais a companhia tem contratos, mas as redes geralmente são muito maiores e, caso você seja atendido por um médico que não faz parte da rede, o plano ainda cobre parte do seu custo. A única diferença é que, se in network o plano cobriria 70%, por exemplo, out of network, a porcentagem pode cair para 50%. Nesse tipo de plano você não precisa ver o seu clínico geral pra pedir a ele que te dê um referral (que é o encaminhamento), pra você poder ver um especialista. Caso surja uma mancha no seu braço, por exemplo, e você decida que é hora de investigar o que é aquilo, você pode ir direto a um dermatologista.

Existe, na verdade, um outro tipo de plano que é chamado the POS, que quer dizer Point of Service, e que não é muito popular, digamos assim, pelo menos aqui, na Califórnia. Eu, na verdade nem conheco alguma companhia que ofereça esse tipo, aqui. Mas, nos POS você geralmente também tem que escolher um PCP, mas caso você receba um serviço out of network, vai estar coberto, porém consideravelmente menos do que se estivesse in network.

Algo que eu me lembro ser um pouco diferente do Brasil, - não sei se ainda continua assim, corrijam-me se estiver equivocada, por favor - é que aqui, a maioria dos planos inclui benefícios para a compra de remédios também. E muitos incluem odontologia e até mesmo algum tipo de seguro que te dá dinheiro, caso você fique internado no hospital, que é o que chamamos aqui de disablity coverage.

Alguns links: HMO ,PPO ,HMO & PPO

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Sistema de Saúde III - Vocabulário

Prá começar a falar dos diferentes planos de saúde americanos, há algumas expressões que são cruciais que você entenda, porque elas são parte importante da estrutura desses planos aqui nos EUA, e muitas delas nem existem no Brasil. Por isso, desculpem se não vou traduzí-las todas para o português, mas muitas nem sei se existem aí.

Premium: é como é chamada aqui a mensalidade. Eles chamam monthly premium se você paga seu plano mensalmente, mas você geralmente tem a opção de pagar trimestralmente (quaterly), semestralmente (semi-anually) ou até anulamente (anually) e na maioria das vezes nessa última opção eles dão um desconto que pode ser igual a um mês de mensalidade.

Deductible: esse é o montante que você deve pagar antes que a companhia de seguro comece a pagar junto com você, pela maioria dos serviços, em muitos casos. Geralmente eles são anuais, o que leva o plano a ter um custo maior, caso você precise utilizá-lo. Você escolhe qual é o deductible que quer, e sua mensalidade vai depender, em grande parte, do deductible que você escolher.

Co-pays: no Brasil temos planos que funcionam assim. Você tem um preço fixo que você paga para visitas ao médico, por exemplo, e geralmente, o plano paga o restante do preço da consulta. Claro que há um máximo que a companhia vai pagar por cada consulta, mas geralmente cobre o preço que é combinado entre os dois.

Network: é a rede, literalmente, de profissionais, hospitais, clínicas e laboratórios, que fazem parte do seu plano. Você pode estar in network ou out of network em alguns planos, e sua posição pode determinar qual a porcentagem que o plano é responsável a cobrir neste casos.

MIB (MEDICAL INFORMATION BUREAU): essa agência, aqui, guarda informações de todas as pessoas que tenham passado por um médico, uma sala de emergência ou um hospital, no país. Ou seja, se você vai ao médico e ele dá seu diagnóstico dizendo que você tem pressão alta, essa informação fica na sua ficha e segue para essa agência. Quando você se candidata a um plano de saúde, eles vão checar seus antecedentes com essa agência - geralmente eles pagam pra ter essa informação. Ou seja, não adianta tentar esconder nada, porque eles vão achar. E claro que esse tipo de informação so pode ser divulgada porque, na papelada na qual você solicita entrar no plano, há um papel em que você autoriza a companhia a verificar sua informação junto ao MIB.

Underwriting: essa é uma parte do processo no qual, após sua solicitação para adquirir o plano, a companhia vai verificar se você será aceito ou não. Incluído aí está a verificação dos seus antecedentes médicos junto ao MIB e, em algumas companhias, também há a verificação da sua história de crédito (um assunto para um outro post!). Dependendo de seu histórico, e se toda a papelada estiver correta, pode levar de uma semana a até dois meses para você ser aprovado ou não! Algumas companhias, ou dependendo de sua história de saúde, solicitam um APS (Attending Physician's Statement) - que é uma carta do seu médico - ou até mesmo uma consulta com um médico fornecido pela companhia.

Pre-existing conditions: essas são as informações relacionadas a qualquer tipo de problema de saúde que você tenha tido no passado. Algumas podem fazer com que você seja uninsurable, que é outra expressão que literalmente quer dizer que você não pode ser coberto por aquela companhia. Realmente vai depender de cada plano, companhia de seguro e situação em que você está adquirindo seu plano, prá determinar se você é uninsured ou não por causa de certo hisórico de saúde. Algumas condições consideradas pre-exisiting conditions em que você poderia ser declined (negado pela companhia) são caso voce tenha sido diagnosticado com: infarto do coração, transplante de grandes órgãos, AIDS, Arterioesclerosis, Cirrose, Hemofilia, Acidente Vascular Cerebral.
Riders: não sei como traduzir isto ao pé da letra, mas estes são benefícios adcionais ao plano básico que a companhia oferece. Esteja atento a este plano básico e o que ele oferece para saber quais os riders que você precsa adcionar, ou não, para ter um plano que realmente atenda as suas necessidades.

Acho que essas são informações básicas e essenciais pra você ter quando estiver procurando um plano de saúde que se ajuste ao que você precisa e ao que você pode gastar por ano. Caso tenha me escapado alguma, não se intimide a perguntar!!! No próximo post ainda dou mais dicas do que você deve pesquisar e perguntar, antes de adquirir um plano de saúde aqui. Ainda vou falar das diferenças, vantagens e desvantagens, entre planos individuais e em grupo!

A cada post sobre o Sistema de Saúde americano, eu pretendo colocar um vídeo com a história de algumas pessoas que tenham passado por algumas experiêencias dolorosas com seus planos. Por enquanto, os que tenho achado sãao com Michael Moore, porque antes de fazer o filme Sicko, parece que ele fez uma extensa pesquisa sobre o assunto e tem histórias sobrando!!! Esse que coloco aqui hoje ée um pouco grande mas vale a pena assistir até o final!


quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Tragédia em Minnesota

Hoje, o dia todo tivemos os canais de tevê de notícias falando do desastre que ocorreu no final da tarde de ontem, em Minesota. Só prá resumir: na hora do rush, por volta das 6 da tarde lá, uma ponte que liga duas cidades, Mineápolis e San Paul, onde passam cerca de 200 mil pessoas por dia, caiu, assim, do nada.

Além da busca por pessoas que caíram no rio Mississipi, sobre onde parte da ponte se erguia, agora a discussão era o porquê disso ter acontecido e se outras pontes no país estariam correndo o mesmo risco. O departamento federal solicitou a todos os estados americanos que verifiquem as condições de pontes com estrutura similar. Parece que há cerca de 756 pontes como esta em todo o país!

Pelas informações que obtive por aqui, o estado da Califórnia, por causa dos terremotos, tem regulamentos bem rígidos com relação à construção de pontes - muito maiores que em outros estados. E, depois do terremoto de 1989, eles reforçaram as estruturas de todas as pontes existentes aqui.

*O vídeo é de uma câmera de segurança e mostra um pouco o efeito dominó que aconteceu: uma parte caiu e levou outras a caírem. Ainda há pessoas desaparecidas que provavelmente caíram no rio e não conseguiram se salvar.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Sistema de Saúde americano II


O que pretendo trazer aqui é tão somente um panorama do sistema de saúde americano, que deve ajudar quem pretende morar aqui, e não prá quem vem somente à passeio. Se você vem como estudante ou turista, eu aconselho adquirir, juntamente com sua passagem, um seguro para emergências, pelo menos.

Diferentemente do Brasil, não são todos os cidadãos americanos que têm direito à saúde pública. Na verdade, muito poucos são qualificados a adquirir programas como o Medicaid, que tem particularidades em cada estado, mas que no geral, é um programa que dá assistência àquelas pessoas que têm uma renda anual considerada bem pequena.

Se você não pode adquirir nenhuma assistência desse tipo, o melhor é ter um plano de saúde privado. Claro que, caso você não tenha um e vá parar numa sala de emergência, você será atendido, mas provavelmente o hospital vai fazer você assinar um papel com suas informações e, algum dia, você vai receber a sua conta!

A idéia, me parece, é fazer com que as pessoas que têm condições de pagar por seu próprio plano de saúde - aqueles que não podem qualificar por um programa público - o façam. E então, o governo dá boa assistência àqueles que não podem.

Os problemas são muitos decorrentes desse sitema. Porque, como estou constatando depois de 6 meses nesse campo, nem todo mundo entende que essa é uma responsabilidade individual. Então, as pessoas compram carro, casa, tevê de plasma e LCD, têm o último modelo de celular, i-pod, Wii, mas não asseguram aquilo que é único, que não pode ser trocado, que a gente só tem chance de ter um: o nosso corpo, a nossa vida. E, quanto mais jovem a pessoa, parece que a idéia de invencibilidade é maior.

Segundo algumas estatísticas, a razão de cerca de metade das pessoas pedirem falência aqui, seria devido à contas de tratamentos médicos. As contas podem chegar a ser astronômicas! Porque, como no Brasil, se você vai ao médico e não tem plano de saúde, provavelmente você vai pagar uns 100 reais numa consulta, não? Mas, se você tem um plano que cobre 100% suas consultas médicas, sabe quanto uma companhia de seguro paga ao médico pela mesma consulta? Eu diria que, hoje em dia, deva estar em torno de 35 reais. Aqui, no que tange à contas de hospitais, é a mesma coisa.

Mas, ter plano de saúde ainda não garante que você possa estar totalmente seguro. Vou falar das diferentes formas de planos no próximo post.

Caso você tenha alguma dúvida, deixe um comentário sobre o assunto, que tentarei responder nos próximos posts ou, se a dúvida for muito específica, envie um email: simonetross@gmail.com.

E pensar que eu sempre tive plano de saúde no Brasil porque morria de medo dos hospitais públicos... O problema é que lá você tem direito à tratamento público, mas pode morrer esperando; aqui você pode perder tudo o que levou a vida inteira prá poupar, ou morrer porque, sem dinheiro, não pode fazer o tratamento adequado...