terça-feira, 31 de julho de 2007

A morte de dois cineastas

Não podia deixar de deixar registrados meu respeito e admiração a dois grandes cineastas que, coincidentemente, morreram no mesmo dia, ontem, 30/7/07. Ingmar Bergman (nascido em 1918, na Suécia) e Michelangelo Antonioni (Itália, 1912).

Sistema de Saúde nos EUA

Ainda não comentei aqui no que estou trabalhando nesse país. Pois é. Cheguei aqui em agosto, ou melhor meu corpo e coração chegaram, mas minha mente ainda estava no Brasil. Explico: quando vim prá cá havia acabado de me formar em jornalismo e minha formatura ia ser no dia 20 de outubro, e prá completar eu fazia parte da Comissão, que tinha apenas mais uma pessoa, minha amiga querida, Maura.

Bom, quando saí de lá achei que tudo estava bem adiantado, e que não ia ter muito o quê fazer mas, caí na realidade de que no Brasil quando você acha que já está tudo certo e que as pessoas vão fazer os serviços que foram contratados para fazer, durante os próximos meses vivia - literalmente - na internet com a Maura, tentando resolver os últimos preparativos.

Tudo deu certo, e voltamos ao Brasil no final de outubro. Quando voltei, não tinha muito o que fazer, e ser dona de casa não estava nos meus planos - nada contra!-, e aí sim resolvi procurar uma ocupação, dentro da minha área.

Mas, como acontece no Brasil, prá você conseguir algo na sua área é importante conhecer gente do meio, ter feito estágios nas empresas que gostaria de trabalhar, e apesar de ter feito ótimos estágios no Brasil - no jornal impresso da prefeitura do Rio como repórter (subindo morro e tudo!); câmera e editora no laboratório de tevê da universidade; editora de texto, de imagem e repórter na Rede Bandeirantes - aqui isso não vale praticamente nada!

Depois de colocar meu currículo em todo site de emprego que via, fui chamada prá uma entrevista que parecia ser na área de saúde. Vale mencionar que, antes da faculdade de jornalismo, trabalhei 8 anos em enfermagem, então, apesar de não querer voltar para os hospitais, resolvi checar a oportunidade.

Na verdade, a entrevista era uma apresentação de uma companhia de seguros de saúde e de vida. Eu achei fantástico o entusiasmo com que James - hoje meu gerente superior - falava do produto, em detrimento de outros no mercado. Resolvi investigar sobre o assunto aqui e percebi que não dava prá entender muito bem como as coisas funcionavam nessa área.

Como mais nada apareceu e eu estava ansiosa prá trabalhar em algo - já estava considerando McDonalds e lojas de departamento! - fui em frente. Aqui, prá você vender seguros de qualquer tipo tem que tirar uma licença, através de uma quantidade de horas de aulas e depois prova. Depois de 7 dias de aulas das 8 da manhã às 5 da tarde e de uma prova nada fácil, tinha minha licença nas mãos.

E aí começou o treinamento na empresa. Isso foi em janeiro. Em fevereiro fiz minha primeira venda e de lá prá cá tenho aprendido muito sobre o sistema de saúde americano, algo que acho hoje de imprescindível importância prá quem resolveu morar aqui, porque além de ser bastante diferente do brasileiro, é bastante perigoso em termos finaceiros.

Não sei se o filme Sicko está em cartaz no Brasil, mas aqui está sendo considerado um dos melhores documentários de Michael Moore, justamente porque ele discute esse sitema. Vou dar uma idéia geral deste funcionamento no meu próximo post.

domingo, 29 de julho de 2007

Blogagem coletiva: EU EXIJO ORDEM E PROGRESSO


ATENÇÃO A TODOS OS BLOGUEIROS INDIGNADOS E INSATISFEITOS...
VAMOS UNIR AS NOSSAS FORÇAS NO DIA 17.08.07, DIA QUE COMPLETARÁ UM MÊS DO ACIDENTE DA TAM, MOSTRANDO O NOSSO DESCONTENTAMENTO E DIZER COM LETRAS GARRAFAIS QUE EXIGIMOS ORDEM E PROGRESSO!!!


Recebi um email da Poliane, do Rumorejo, para participar dessa blogagem coletiva e aceitei, apesar de não achar que podemos encontrar alguma solução que resulte em ação, por enquanto. Mas acho que pelo menos já é o começo não deixar essa tragédia cair no esquecimento. Quem está encampando a campanha é a Veridiana, do blog 30&alguns. Venham se juntar ao coro, deixando seu comentário de participação (aqui) para que no dia 17.08, seu blog esteja na lista dos participantes.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Obesidade pega!!!

No Brasil costumamos ouvir nossos pais, ao criticar o grupo de amigos com quem nos cercamos, dizerem "quem anda com porcos, farelos come". A analogia vem bem a calhar, agora que foram publicados, no New England Journal of Medicine, os resultados de uma pesquisa realizada com o apoio do governo federal daqui dos Estados Unidos, envolvendo pesquisadores de várias universidades americanas,inclusive a de San Diego.Os cientistas, observaram cerca de 12 mil pessoas durante 32 anos.

Os resultados levam a crer que pessoas que têm amigos obesos têm 57% de chances de também se tornar um obeso!!! E a pesquisa afirma que a causa dessa influência não é tão somente porque ter amigos obesos significa que você provavelmente tem os mesmos hábitos alimentares que tornaram essa pessoa obesa, mas o que parece acontecer é que as pessoas que estão a sua volta também influenciam seu critério do que é considerado acima do normal, em se tratando do peso, e o que não é. Ou seja, se você só tem amigos obesos, você acaba achando que essa realidade é a mais natural, ou normal, como queira. Então, se você está um pouco acima do peso e olha para o seu círculo de amigos, onde há obesos, você se sente confortável com seu peso.

Para os pesquisadores o impacto é proporcional as suas relações pessoais mais fortes como amigos e família, até mesmo se eles moram longe! O que impressiona é que, até agora, os genes pareciam ser o fator mais forte nessa influência, mas a pesquisa mostra que laços sociais ganham.

Obesidade é um problema mundial. Cerca de 1,5 bilhões de pessoas no mundo todo estão acima do peso, 400 milhões são obesos. Esse número é maior do que o número de pessoas que passam fome. Ou seja, tem mais gente no mundo comendo demais, do que gente no mundo comendo de menos. Então, o problema não parece falta de comida, não???

terça-feira, 24 de julho de 2007

Eleições presidenciais nos EUA


Mapa do número de representantes por estado no colégio eleitoral americano.



Já que falei aqui sobre o debate com os pré-candidatos democratas à presidência dos Estados Unidos, achei por bem falar um pouco de como é a estrutura das eleições aqui.


Primero é importante ressaltar que, apesar de existir uma definição federal desse funcionamento, os Estados também podem fazer suas próprias regulamentações no entorno. Então vou falar em termos gerais, as exceções ficam prá uma pesquisa posterior, e caso você queira fazer, há alguns links na barra lateral dessa página que podem ajudar.


Os americanos podem votar a partir dos 18 anos, mas eles não são obrigados a votar. O presidente aqui é eleito indiretamente, através de um colégio eleitoral. Para ser candidato, o indivíduo pode estar filiado a um partido (os maiores são o Republicano, o Democrata e o Verde, mas há outros) ou concorrer de forma independente.


Então, acontece assim: as pessoas votam no dia das eleições (também há a possibilidade de se votar antes, por correio, caso a pessoa viage muito e solicite com antecedência) no candidato do seu partido. O candidato que receber o maior número de voto popular, ganha os votos daquele colégio eleitoral. Cada Estado tem um número de representantes no colégio eleitoral que deve ser diretamente proporcional ao número de pessoas que estão registradas para votar. Deu prá entender?



A idéia inicial do voto indireto era dar a todos os Estados o mesmo peso, no que tange à eleição do presidente. Mas parece que isso não agrada muitos porque os candidatos utilizam mais tempo nos Estados que têm o maior colégio eleitoral, ignorando os menores. E ainda há um detalhe muito importante. Para ser eleito, o candidato tem que obter um mínimo de 270 votos do colégio eleitoral.



Neste link você pode obter mais informações sobre eleições presidenciais e outras nos EUA e neste sobre as próximas eleições, de 2008. Divirta-se!!!

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Debate dos candidatos com a ajuda do You Tube

Acabei de assistir ao debate dos pré-candidatos democratas para a presidência dos Estados Unidos, na televisão - CNN prá ser mais específica. As eleições são somente em novembro do ano que vem, mas a coisa já está bem quente por aqui.

A grande novidade foi que, ao invés de perguntas lidas por um jornalista, ou por uma platéia com perguntas editadas anteriormente, como tem sido feito ultimamente no Brasil, a internet foi chamada à trabalho por aqui. Com o uso do
You Tube, site de vídeos públicos, cidadãos enviaram seus vídeos com perguntas para os candidatos.

Foi no mínimo interessante, porque as pessoas tiveram a oportunidade de fazer perguntas relacionadas às situações pessoais e atuais pelas quais vêm passando, como no caso de uma mulher que retirou a peruca mostrando a cabeça careca, devido a um câncer que ela contraiu que, segundo ela, poderia ter sido evitado se houvesse mais acesso à tratamentos preventivos.

Uma coisa que percebi, não sei se é novidade por aqui, mas os candidatos realmente respondiam às perguntas. Claro que todos são políticos antigos - dos oito pré-candidatos, sete são ou foram senadores e um é ex-governador - e sabem usar seu tempo prá vender suas posições. Acho que uma estratégia usada pela CNN que foi boa prá combater aqueles que gostam de enrolar e não responder o que foi perguntado, foi ter algumas pessoas que enviaram os vídeos na platéia, e vez por outra, o jornalista que era o MC perguntando: "Sua pergunta foi respondida?".

Achei o vídeo abaixo um dos mais interessantes, porque a pergunta realmente cabe em qualquer sociedade: "Como presidente, você trabalharia recebendo salário mínimo?"


sexta-feira, 20 de julho de 2007

Teatro em inglês


Geralmente escrevo o blog no fim do dia, por isso provavelmente, prá quem está no Brasil, a leitura é feita apenas no dia seguinte. Mas, hoje estou escrevendo bem tarde. São quase 11 da noite aqui e nós acabamos de chegar em casa. Fomos ao teatro, em San Diego. Assisti minha primeira peça, em inglês.

Estudei a língua inglesa durante 6 anos, quando ainda não havia cursos intensivos no CCAA. Me formei quando tinha 18 anos. Era tão boa aluna que fui convidada a trabalhar lá. Mas, na época, eu achava que não tinha talento para o magistério. Tive amigos canadenses, americanos e ingleses no colégio, por causa dos intercâmbios, então já praticava o que aprendi nas aulas desde cedo. Isso me ajudou muito e nunca tive dificuldades.

Então, desde que vinha prá cá de férias, além de falar com todo mundo em inglês, também ia ao cinema. Claro que meus primeiros filmes, sem a legenda prá me salvar nos momentos que eu me perdia, deve ter me escapado muita informação, principalmente no que tange às piadas, que são muitas vezes culturais ou de acontecimentos contemporâneos que, prá quem não mora aqui há muito tempo, não dá prá pegar mesmo.

Mas eu tinha o maior medo de ir ao teatro. Porque além da língua, há toda uma linguagem corporal que é diferente, de cultura prá cultura. Os americanos, em sua maioria, são bastante comedidos em gestos e movimentos de corpo. Muito educados, diriam alguns. Eu sou de família italiana, onde se conversa com as mãos e se fala com o corpo. Nós brasileiros temos essa mistura de colonizações que parece não permitir contenção.

Então, ontem, quebrei mais uma barreira. A peça, Danny and the Deep Blue Sea, do ganhador de um Pulizter, John Patrick Shanley, era uma produção do meu enteado Ryan, que faz teatro, então não podíamos perder. Prá assustar ainda mais, era com dois ótimos atores, com expressões faciais e corporais que se comunicavam, e tinha um diálogo profundo. Mas, eu me integrei muito mais do que pensei que ia acontecer e a mágica da arte aconteceu em mim. Eu estava dentro daquela história e me toquei com a mensagem.

Quebrei mais uma barreira na Terra do Tio Sam!!! Acho que eu estou quase preparada prá ler Shakespeare na língua original!!!

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Minhas séries de tevê preferidas!!!

Seguindo uma sugestão do Lino, que recebeu o convite do Chawca, resolvi participar de um meme sobre as séries de tevê que mais gosto. Primeiramente é preciso salientar que não sou de acompanhar toadas elas a cada semana, mas quando tenho tempo e lembro que é o dia de alguma que gosto, eu assisto. A idéia é escolher dez, mas acho que não tenho na minha lista dez preferidas. Vejamos.

Pensando nelas, acabo por concluir que gosto mais das ditas de comédia. Uma que gosto muito, e que por acaso estou assistindo agora é The Office, com Steve Carrel. Como sou fascinada pelo trabalho das câmeras nessa série! Elas estão ali como que espiando o que acontece e às vezes tomam depoimentos dos funcionários desse escritório, e a edição é fantástica! Carrel faz um personagem que, acho eu, é o absurdo do chefe que quer ser legal e mostrar liderança, mostrando-se patético e incoveniente.

Ainda na linha comédia, tem o My name is Earl, que eu não acompanho desde o começo mas pelo que entendo é sobre um sujeito que ganha na loteria mas tinha prometido consertar tudo aquilo que tinha feito de errado na vida, caso ganhasse. Então, ele vive reencontrando pessoas do seu passado para pedir desculpas e arma a maior confusão. É comédia ingênua. Boa prá dormir depois.

Uma outra série que estava acompanhando mas que acabou aqui nos EUA era Heroes, que mostra pessoas comuns descobrindo ter poderes super-naturais e o lado mal tentando acabar com esses seres-humanos. Estou aguardando a segunda temporada, agora!

Como tenho uma história profissional em enfermagem, tem uma série que eu adoro chamada House, que é sobre esse médico, competentíssimo, mas com nenhuma sensibilidade e que ainda se droga porque tem dores devido a um acidente anterior. É quase tragicômico. Nessa mesma linha gosto de Scrubs, uma comédia dentro de um hospital.

Monk é uma ótima série policial-cômica. Já mais trágico, em policial, eu assistia muito Law and Order SVU, mas ficava tão prá baixo com as histórias que parei de assistir. Nessa linha, assisto agora Criminal Mind, que pelo menos focaliza mais no trabalho da inteligência policial do que nos acontecimentos muitas vezes, doentios.

Já caindo para os cartoons, sempre que posso vejo Os Simpsons e South Park, mas por causa da linguagem - com palavrões - eles só passam aqui às 10 da noite, então às vezes é meio difícil eu aguentar prá assistir. Mas sou fã desde sempre dessas séries.

Eu cheguei a acompanhar Lost quando estava no Brasil. Mas me desinteressei, não sei porquê. É o tipo de série que você tem que acompanhar prá entender o que está acontecendo. Já uma série que teve o fim nesse ano e que quero muito poder assistir em DVD é Sopranos, que não acompanhei quando estava no ar mas que é sobre o dia a dia de mafiosos e eu adoro esse tema! Também gosto, quando estou correndo os canais, de ver algumas séries bem antigas, que se repetem aqui como As Panteras e I Love Lucy.

Nossa, parece até que eu vivo assistindo televisão o dia todo! Não é verdade, assisto muito filmes em DVD, que é o que gosto mesmo! Mas, as séries melhoraram muito no sentido do script, das produções e, percebe-se, até na qualidade dos atores que têm trabalhado nelas!

E vocês, quais são as séries que assistem???

Acidente em Congonhas - Update

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Luto


Quando será que nós, brasileiros, vamos aprender a fazer o trabalho de forma adequada, do começo ao fim, respeitando as regras, pensando no futuro??? Acabo de saber que o acidente em Congonhas com o avião da Tam pode ter acontecido devido a última reforma da pista, que fora reaberta sem as devidas “RANHURAS” que evitam a derrapagem das aeronaves.
Unindo-me à Meire, em luto às vítimas desse bárbaro acidente!

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Pare! Mesmo!!!!


Uma das diferenças com relação ao modo de dirigir daqui e no Brasil, que percebi logo nas minhas primeiras aulas, depois de levar um "pito" do instrutor, foi de que as placas de direção não estão lá só prá enfeite, não. Devem ser respeitadas! Claro que, no Brasil a premissa é a mesma, mas a prática... nem sempre. Tomamos como exemplo aquela que tem em grandes letras a palavra PARE. Convenhamos, a não ser que seja numa intercessão bastante movimentada, o hábito brasileiro diz que damos aquela paradinha rápida, olhando para os dois lados ao mesmo tempo e lá vamos nós, ainda em segunda, atravessando o mais rápido possível.

Aqui, quando a placa STOP aparece é necessário que você realize o que o Departamento de Veículos Motorizados chama de complete stop, ou seja, após parar, se você estivesse com um carro não automático, seria necessário engatar a primeira de novo prá poder atravessar. E o pior, há essa placa em tudo quanto é esquina!

A coisa é tão séria que agora, no Condado de Los Angeles, colocaram câmeras prá verificar quem anda fazendo a paradinha do tipo da brasileira. Mas a discussão aqui é outra. Apesar de já existir em algumas cidades a fiscalização eletrônica, nos sinais - ou semáforos, ou faróis - muita gente aqui ainda discute a legalidade desse tipo de câmera. Primeiramente, porque fere a individualidade do cidadão, afinal é posível saber se você passou ou não em certa rua através dos dados das câmeras. Além disso, algumas pessoas chegam a discutir se o serviço público tem o direito de fotografar uma propriedade privada, o seu carro, sem consentimento do dono. A grande maioria, porém, assinala que este tipo de dispositivo não diminui os atos ilegais e só servem para gerar renda.

No Brasil temos câmeras nos sinais há alguns anos e eu não me lembro da sociedade discutir o assunto com as autoridades que introduziram a idéia. E você, o que acha? Você acha que essas câmeras significam uma invasão de privacidade?

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Futebol na terra do baseball



David Beckham está nos Estados Unidos! E não é somente prá acompanhar a mulher, Victoria, em publicidade para a volta das Spice Girls, não! Ele veio pá ficar em Los Angeles. Mais especificamente, no time de futebol daqui, o LA Galaxy.

O jogador inglês parece ser a promessa de atração para um esporte que não é nada popular aqui. Não que seja inexistente, mas realmente, o soccer (porque???) não tem nenhuma força profissional para provocar reações em campeonatos internacionais. Baseball é o esporte considerado nacional, juntamente com o futebol americano. Esses sim são os esportes que as crianças praticam desde pequenas aqui e em todo parque há campos de baseball. Apesar de também encontrarmos campos de futebol, mas não é tão comum.

A esperança de Beckham mude essa realidade é tão grande que o time de Los Angeles deve pagar a ele 32,5 milhões de dólares durante os cinco anos de contrato, montante que pode chegar a 250 milhões se for somado o compartilhamento dos lucros que o time terá daqui prá frente, que está incluído no contrato do jogador com o Galaxy. O primeiro jogo em que Beckham vai participar é somente no próximo dia 21, contra o Chelsea - time inglês - mas o time já até lançou um uniforme novo, prá comemorar a vinda do craque! E até agora já foram vendidas cerca de 250 mil camisas!

O ex-jogador do Real Madrid vai usar o mesmo número na camisa de quando jogava no time espanhol, 23. E ele nem chegou e o estilo americano já impera: time is money!!!

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Brasileiros inadimitidos no exterior III



Hoje é dia de blogagem coletiva. A Meire, do Pensiere e Parole, convidou vários blogueiros para discutir atos como a Operação Amazon II, que tem barrado sul-americanos em território europeu. Em 17 dias de blitz , 2178 sul-americanos foram inadimitidos (tiveram que voltar para o Brasil, sem entrar na Europa) dentre eles, 464 brasileiros.

Já falei sobre o assunto aqui, mas andei investigando um pouco mais e acho que há um pouco de desinformação e ingenuidade a respeito do tema - não que eu seja uma expert, apenas uma observadora atenta.
Antes de mais nada, quero apenas deixar claro que sou uma romântica no que tange à inexistência de fronteiras. Para mim parece desumano impedir que as pessoas possam visitar outros lugares, simplesmente porque existe uma linha imaginária, chamada fronteira, que as impede. Também não me atraem paixões patrióticas do tipo "a Amazônia e nossa!", "somos o país com a maior quantidade de água no mundo", "temos o hino mais lindo do mundo", essas coisas. Acho tudo isso extremamente ridículo e algumas vezes mesmo perigoso, dependendo do caso.

Somos seres humanos. E, em qualquer lugar do mundo o ser humano é o mesmo! Todos têm seus medos, seus anseios, seus sonhos, suas dúvidas... Há os honestos, os desonestos, os dignos, preguiçosos, os caridosos, insensíveis, os educados, os rudes, os generosos, os egoístas... A cultura é diferente? É claro! Mas essas diferenças podem existir dentro de um mesmo país, ora bolas!

Dito isto, voltemos ao tema da blogagem coletiva. Talvez alguns fatos possam ajudar a pensar. Moro atualmente num país que, segundo o que temos visto, vive barrando brasileiros e pessoas de outras nacionalidades com a desculpa do medo do terrorismo. Mas, sinceramente, apesar de ter morado numa cidade turística no Brasil - Rio de Janeiro - no bairro provavelmente mais popular do país e conhecido internacionalmente - Copacabana - nunca vi tantas nacionalidades num só lugar, como aqui. Mexicanos, vietnamitas, árabes de todas as partes, chineses, japoneses, indianos, russos, europeus dos mais variados países, a lista é longa.

Pesquisas

Você achou que eu estava falando de turistas? Não! São pessoas que decidiram morar aqui! Numa recente projeção demográfica, feita pelo Departamento Financeiro da Califórnia, em 2042, os hispânicos vão ser maioria no estado - 52%! Brancos serão 26%, asiáticos, 13%; negros, 5%.

Uma pesquisa um pouco mais antiga (California's Migration Flow) mostra que, entre 1995 e 2000 1,2 milhões de imigrantes mudaram para a Califórnia, proveniente de outros países. Deste número, 50,3 % eram latino-americanos. Agora o mais chato disso é que 34% dos imigrantes vindos de outros países com mais de 25 anos de idade não tinham completado o primeiro grau. E a pesquisa tem detalhes sobre onde estes imigrantes geralmente conseguem emprego (a maioria em construção, agricultura, pesca, etc) e claro, sobre o número de desempregados e renda anual deles, que é das mais baixas do estado.

E, se resolvemos investigar mais profundamente encontramos dados alarmantes sobre a pressão que tais números podem ter sobre serviços como educação, saúde, transporte, além do impacto no meio-ambiente que um número inesperadamente tão elevado pode causar.
Brasileiros
Centros de imigrantes que atendem brasileiros nos Estados Unidos afirmam que o número de imigrantes brasileiros gira em torno de 1,2 e 1,5 milhão de pessoas, dos quais 60% a 70% são ilegais. A maior concentração estaria nas regiões de Nova Iorque (cerca de 400 mil), Boston (cerca de 300 mil), Flórida (mais de 200 mil) e Califórnia (cerca de 70 mil pessoas). Mais números no link da Câmara dos Deputados: Emigrantes brasileiros já somam 3,5 milhões
De uma forma geral, acho que a raiz dessa onda imigratória certamente está nos países donde esses imigrantes provém e aí a discussão é bem longa, que vai desde a desinformação nas eleições à valorização crescente de posses materiais, em detrimento de valores da dignidade humana. Mas, acho que isto é tema prá um outro post!

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Harry Potter e o hábito da leitura


Como muita gente tem falado sobre o lançamento do sétimo e último livro da série Harry Potter - programado para 12:01 a.m., do dia 21 de Julho - investiguei o que se tem falado aqui sobre o assunto. Segundo uma pesquisa nacional, de todos os poderes mágicos de Harry, talvez nenhum tenha enganado mais do que sua suposta habilidade de transformar os hábitos de leitura dos jovens.

Muitos pais, professores, bibliotecários e livreiros creditaram à série popular de J. K. Rowling a razão que inspirou uma geração de pequenos leitores, em um mundo dominado por downloads imediatos do messaging e da música.

Mas, a verdade que liga Harry e leitura não é completamente uma história de sucesso. Na verdade, no momento em que a série chega a um final que parece ser um pouco triste para a maioria dos fãs, estatísticas mostram que a porcentagem dos jovens que lêem para o prazer continua a cair significativamente quando as crianças ficam mais velhas, na mesma taxa que antes da existência de Potter.

Não há nenhuma dúvida que os livros foram um sucesso de publicação. Durante os 10 anos desde que o primeiro livro, "Harry Potter and the sorcerer stone" foi publicado, a série vendeu 325 milhões de cópias no mundo todo - 121,5 milhões nos Estados Unidos.

Educadores concordam que a série não pode fazer o trabalho sozinha. Parece que há um medo crescente aqui de que os livros não vão conseguir vencer a batalha contra a parafernália high-tech que competem para sua atenção, dos iPods aos consoles de Wii. Pais e educadores esperavam que o sucesso fenomenal dos livros aumentassem as tendências de jovens lendo por prazer, talvez mesmo criando uma geração de leitores prá toda a vida.

De acordo com a Avaliação Nacional do Progresso Educacional, isso não aconteceu. A pesquisa, uma série de testes administrados em alguns anos a uma amostra dos estudantes da quarta, oitava e 12 séries, mostrou que a porcentagem de jovens que disseram que liam por prazer, quase todos os dias, caía de 43 por cento na quarta série para 19 por cento na oitava série, em 1998 - ano em que o primeiro livro da série foi publicado nos Estados Unidos. Em 2005, quando “Harry Potter and the Half-Blood Prince”, o sexto livro, foi publicado, os resultados eram idênticos. Muitos pais, educadores e bibliotecários dizem que apesar de tais estatísticas, viram bastante evidência para os convencer de que Potter é um herói.

E você, o que acha? Como foi o impacto da série dos livros no Brasil?

terça-feira, 10 de julho de 2007

Brasileiros rejeitados no exterior II



Este é um assunto que já foi abordado aqui recentemente, mas parece ter repercutido tanto ultimamente na mídia brasileira e nos blogs por aí afora, que a Meire, do Pensieri e Parole, está propondo uma blogagem coletiva, no próximo dia 12 de julho, quinta-feira, para falarmos do assunto.
Eu pretendo participar, trazendo mais informações a respeito do tema. Você está convidado!


O selo da blogagem representa o convite para o encontro e, se você for ou quiser participar, é só pegá-lo e colocar no seu post, fazendo referência à Meire.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Live Earth & Tree Hugers


Sábado, além de ter sido o dia prá jogadores de todo mundo tentarem a sorte - inclusive alguns noivos! - também foi o dia em que cerca de 2 bilhões de pessoas pararam prá pensar - espero eu! - em como podem contribuir, localmente, para ajudar a solucionar a crise do aquecimento global.

O evento, intitulado, "Live Earth, The concerts for a climate in crisis", teve palcos oficiais em 9 cidades de oito países: Nova Iorque e Washington, nos Estados Unidos; Londres, na Inglaterra; Sidnei, na Austrália: Rio de Janeiro, no Brasil; Joannesburgo, na África do Sul; Tokio, no Japão; Shanghai, na China; e Hamburgo, na Alemanha.

Eu não sei se, no Brasil, o evento teve um grande impacto ou não, mas aqui, Al Gore (ex vice-presidente, que já há algum tempo vem empunhando a bandeira dessa crise) tem conseguido chamar a atenção. Até mesmo um governador que pertence ao partido oposto ao de Gore, Arnold Shwarzeneger, aqui da Califórnia, tem proposto algumas leis para diminuir a emissão de CO2 na atmosfera.

Aliás, sempre fui muito consciente, ecologicamente falando, desde bem nova. Apesar de ser chamada pelo meu marido de Tree Huger (é prá ser considerado uma ofensa, mas eu gosto do título!) somente porque eu reuso o lado oposto dos papéis para rascunho, fecho a torneira quando estou escovando os dentes, apago as luzes quando saio dos cômodos, não aceito colocar minhas compras em sacola de plástico - escolho a de papel (é, aqui você pode escolher) e se é somente uma coisa pequena, sempre neguei (coloco direto na minha bolsa) e vivo reclamando de tanta porcaria da China que a gente compra que só dura dois meses e que vai parar nos lixões - nada contra a China, por favor! - percebi que aqui, nos Estados Unidos, o país que se negou a assinar o Protocolo de Kioto (porque se os fizessem, eles iriam cumprir!), eu vejo muito mais ações, no dia-a-dia das pessoas em termos de reciclar e debater o assunto, do que via no Brasil!

É claro que é quase moda, agora, ser ecologicamente correto. Arrisco até a dizer que os Media Training de celebridades e de empresas com certeza estão incluindo o assunto em suas pautas. E também sei que o Brasil é o segundo país em número de reciclagem de alumínio, mas também sei que isso não é porque todo mundo separa suas latinhas e sim, por causa da geração de renda, que muitas vezes é a única que alguns brsileiros tem.

Mas dá uma olhada nisso. Há 20 anos, por aqui, se você compra uma garrafa de plástico, alumínio ou vidro, você paga, de cinco à dez centavos no que aqui é chamado de California Redemption Value. Se você quiser os seus centavos de volta, você tem que entregar suas garrafas num cento de reciclagem. Quer mais? Todas as casas são obrigadas a ter três grandes vasilhas de lixo (na foto, as nossas) onde você coloca: na cinza, papéis e afins; na de tampa vermelha, o lixo orgânico (da cozinha, banheiro, etc); e na verde, folhas e grama, que todo mundo aqui tem prá cortar.

Mais? Todo mundo fala que só o Brasil tem carro movido a álcool, que todo mundo tá tentando copiar nossa tecnologia, blá, blá, blá. Sem desmerecer os bravos brasileiros que viram na crise do álcool, nos anos 70, uma oportunidade para investir numa opção ecológica, aqui tem carro movido a álcool proveniente de milho, há os Hybrids por todo lado (que são movidos a gasolina e bateria) e em breve vai chegar ao mercado os carros movidos a hidrogênio (retirado da famosa molécula H2O, é isso mesmo, água! E não precisa ser potável, não!). Além disso, se você dirige com pelo menos duas pessoas no seu carro, tem direito a usar uma pista onde o tráfego é muito mais rápido! Tudo prá estimular os sujeitos a irem para o trabalho fazendo uma espécie de rodízio de quem vai dirigir.

E há muito mais prá se falar, e quem sabe, copiar. O cuidado que se tem aqui prá evitar a poluição das águas chega a ser, prá mim, excessivo. Mas já começo a entender certas coisas que antes eu nem pensaria em evitar. Só prá terminar, ilustrando uma dessas: se você lava o seu carro em frente de casa, você tem que usar uma espécie de filtro embaixo do carro, para que toda a química dos produtos que você está utilizando não escorra para a rua, e de lá para um rio ou o mar. Mesmo sabendo que, aqui, só é jogado esgoto nos rios ou mares, depois de tratados! Isso quando a água, já tratada, não é reutilizada! Quer mais???

sábado, 7 de julho de 2007

07-07-07 Lucky Day!!!


Prá quem acredita nessas coisas... Hoje parece ser considerado um dia de sorte, segundo numerólogos, astrólogos, superticiosos e curiosos do mundo todo. Aqui, acreditando na tripla aparição do número 7, muita gente planejou eventos importantes para esse dia. O número de casamentos programados para a data foi surpreendente! E, claro, prá quem gosta de máquinas caça-níqueis, esse é o dia!


Segundo alguns historiadores, o número 7 é considerado de sorte por causa de sua aparição inúmeras vezes na Bíblia. Deus descansou no sétimo dia, há os 7 anjos, as 7 trombetas, as 7 chaves, etc, etc. Ainda há os 7 pecados capitais, e continuando no campo cristão, Jesus disse que devíamos perdoar 70 vezes 7.

Bom, se o número 7 não te atrai muito, espere chegar o ano que vem. Na China, onde o número 8 é considerado o número de sorte, já há planos para o dia 08-08-08. Nesse dia, as Olimpíadas vão começar às 8 da manhã!

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Se eu fizesse parte da turma do South Park...



É impressionante como sempre tenho uma xícara de café comigo!!! Ah, e essa bolsa pesa...!!!


Você pode criar a sua própria versão aqui!

18 anos de idade? Fora!


Ainda sob a influência daquela pesquisa que comentei aqui do Pew Research Center, Marriage and Parenting (aliás, coloquei uma pesquisa prá gente fazer juntos, nesse link ), algo que observo ser bem diferente nesse país é o momento em que os jovens saem de casa, numa família americana.

Como eles podem dirigir aos 16 anos e, geralmente têm carro (é comum os pais darem o carro antigo para os filhos quando eles completam 16 anos e comprarem um novo prá eles), o sentido de independência é tangível. Então, como nessa época eles já estão na faculdade, eles querem se livrar do policiamento dos pais e logo alugam um lugar prá eles, dividindo com amigos, ou escolhem os dormitórios das próprias faculdades onde eles estudam, prá morar. E claro, todos trabalham, sejam eles de uma família de classe média alta ou não.

Os pais aqui já estão preparados para a saída dos filhos de casa e também educam seus pimpolhos para serem independentes, desde bem pequenos. E, pelo que vejo aqui, quando um jovem com 20 anos de idade, por exemplo, ainda mora com os pais - o que é bastante incomum - a situação é quase vergonhosa, para o jovem, e incômoda, para os pais.

Desde cedo eles aprendem como cuidar da casa, porque todos ajudam nas tarefas domésticas, afinal ninguém aqui pode ter empregada como no Brasil (só a Angelina Jolie e seus coleguinhas têm esse privilégio), no máximo uma faxineira (que fica três horas na sua casa e cobra U$ 100,00!!!). Eles também são ensinados a lidar com o próprio dinheiro desde bem jovens e aprendem certas burocracias americanas bem cedo. É claro que estou falando de uma forma geral, afinal esse é o único modo que podemos conversar, não dá prá ficar falando sobre todas as exceções, né?

Mas, acho isso tão diferente do que acontece - de novo - de uma forma geral, no Brasil. Conheço pessoas lá que têm 30 anos de idade e, porque ainda não se casaram, ainda estão na casa dos pais. E às vezes mesmo quando se casam, continuam lá! Entendo todas as razões prá isso: muitos ajudam nas despesas, se sentem confortáveis porque têm todos os luxos que não seriam capazes de manter, se sozinhos, sentem-se protegidos, enfim. Diferentes soluções para diferentes culturas.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Casar e ter filhos???


Ainda falando sobre as notícias que me chamaram atenção, nos jornais aqui, esta semana.
Em pesquisa do Pew Research Center, americanos de várias idades confirmaram que está acontecendo uma mudança de visão entre a relação casamento e filhos. Na parte mais "surpreendente" da pesquisa (assim adjetiva o Centro), apenas 41% dos americanos disseram que filhos são importantes para o sucesso no casamento (o que será sucesso prá eles?). Em 1990, quando os americanos receberam uma mesma lista para ordenar, 65% achavam que os filhos tinham tal importância. Dividir as tarefas domésticas chega a figurar entre os primeiros da lista, bem à frente de filhos.

Não vou aqui tecer comparações entre maridos brasileiros e americanos porque, como venho constantemente confirmando em minhas experiências, o ser humano é o mesmo em qualquer lugar do planeta e, se o sujeito é machista, isso provém da educação que teve na infância e bastante da índole do fulano - apesar de concordar plenamente que a cultura pode influenciar, sim.

Mas, há muito que venho percebendo que é comum ver casais jovens - às vezes antes mesmo de chegar aos 30 - que têm dois e às vezes três, quatro filhos, e isso dentro da classe média, educada, americana. E a mulher, em geral, é uma "Amélia"! No Brasil, já há alguns anos que a tendência na classe média, educada, é de ter um, no máximo dois filhos, mas geralmente após os 30 anos* (* esses são dados não oficiais, apenas provenientes da observação da minha vida de classe média, no Brasil,ok?).

Porém, algo que observei nesses casais americanos, geralmente, é que as mulheres têm boa parte da responsabilidade nessa escolha demográfica. Não é comum elas terem uma carreira. Elas querem ser mães, do lar, sentem orgulho nisso. Well, parece que as coisas estão mudando. E tem gente se surpreendendo!

A pesquisa traz outras informações muito interessantes sobre a sociedade americana, vale a pena dar uma olhada lá! Segundo o presidente do Centro, Andrew Kohut, o objetivo das pesquisas realizadas é tão somente fornecer os fatos e informações para ajudar o diálogo nacional, e não opinar sobre eles. Acho isso positivo. O link da pesquisa aqui: Marriage and parenting .
Só prá ter uma idéia, resolvi lançar a pesquisa aqui no bloguim também! Abaixo segue a lista oferecida para ser colocada em ordem de importância, respondendo à pergunta: "O que é importante para um casamento ter sucesso/ funcionar?" Dê uma olhada e me diga o que você acha!
  • Confiança
  • Bom relacionamento sexual
  • Dividir as tarefas domésticas
  • Renda satisfatória
  • Boa casa
  • Ter as mesmas crenças religiosas
  • Ter mesmos gostos e interesses
  • Concordar politicamente
  • Filhos
Na foto, nada mais "American Family" - eles não parecem bem novos prá terem três filhos? E isso parece ser o primeiro casamento!

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Happy Independence Day!!!!


4 de Julho, Dia da Independência Americana, declarada em 1776. Hoje, os Estados Unidos comemoram 231 anos. A data é feriado nacional e, diferentemente de outros feriados, não é puxado prá segunda-feira, então esse ano, a maioria teve um descanso extra no meio da semana (um pouco de história americana no link USA History).

Eu sempre achei curioso como uma nação tão nova podia ser tão próspera. Discussões à parte sobre tudo o que ainda há que se fazer aqui - e há bastante - o país ficou internacionalmente conhecido como aquele onde os sonhos contemporâneos têm chance de serem realizados. Não deve ser à toa que pessoas do mundo inteiro tentam a vida aqui - claro que muitos completamente iludidos, ao meu ver.

Uma notícia que me chamou atenção hoje, que estava em todos os jornais, foi o aumento no número de imigrantes que estão se tornando cidadãos. Os números me impressionaram. No ano passado foram 702.589 novos cidadãos, contra 463.204 em 2003. Este ano, o número de pessoas que se inscreveram para solicitar a cidadania já demonstra um aumento vertiginoso. Somente em maio, 115.175 pessoas se inscreveram - um salto grande, se comparado à dezembro do ano passado, que teve 65.782 inscrições.

Os analistas dizem que uma das razões para esse aumento foi uma lei de imigração que foi rejeitada no senado que, sendo bem simplista, daria anistia àqueles imigrantes que moram aqui há muitos anos. Além disso, o iminente aumento na taxa do processo de naturalização, que passará de U$ 400,00 para U$ 675,00, a partir do dia 30 de julho, parece ter estimulado a crescente procura.

Para se tornar um cidadão americano, o imigrante deve ter morado aqui, continuamente por cinco anos, não ter nenhuma ficha criminal e passar em alguns testes, dentre eles o conhecimento da língua inglesa, da história americana e da estrutura de governo do país. Há algumas outras formas de se tornar um candidato, mas não vou entrar em detalhes sobre isso.

Como ainda não sou cidadã, tenho um caminho longo pela frente...

terça-feira, 3 de julho de 2007

Eu estava aqui pensando...



Nossa, não é que esse bloguim que voz fala, que surgiu da idéia de me ajudar a pensar como diferenças e semelhanças entre nações tão distintas podem contribuir para meu crescimento, amadurecimento e tolerância em relação ao outro, também está contribuindo com o cérebro alheio? Ainda nova na blogosfera, acabo de receber meu segundo prêmio, o "Thinking Blogger Award"!!!


A indicação veio do Oscar, do Flainando na Web, um blog que eu conheci há pouco, mas que visito com frequência e que recomendo àqueles que gostam de reflexões sobre assuntos diversos, mas profundos. Obrigada, Oscar, espero manter os posts à altura!!!

Regras do prêmio


O selo "Thinking Blogger Awards", tem como objetivo premiar os blogs que nos fazem pensar. O prêmio possui algumas regras básicas:


  1. Se, e somente se, você for indicado inicialmente, escreva um post com indicações a mais cinco blogs que o fazem pensar e porque.

  2. Neste post, coloque os devidos links, de modo que possa ser facilmente encontrado a origem deste meme.

  3. Indique orgulhosamente a sua comenda Thinking Blogger Award com um link ao blog que te indicou, não esquecendo de dar os méritos reais àqueles blogs que realmente te fazem pensar.
Depois de tanta instrução, preciso de um tempo prá pensar, porque tenho mais de cinco blogs em mente que mereceriam a indicação!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Sentir frio no Verão!!!


107 graus Farenheit!!! Ou 41 graus Celsius!!! Essa é a previsão de temperatura máxima, para Murrieta, prá amanhã. Some-se a isto, um ar tão seco que já bateu o recorde, desde que esse tipo de medida tem sido registrada, há 130 anos atrás!!! E o verão acabou de chegar!!!


Você deve estar pensando que há uma certa contradição entre o título deste post e toda a informação passada no parágrafo anterior, não? Pois há, mas acho que contradição não expressa bem o que se passa aqui, na Califórnia, quando chega o verão. Na verdade, passamos frio, sim! É só você resolver sair de casa - às vezes, até dentro da sua própria casa isso pode acontecer! O culpado disso: o ar-condicionado!


Acho que, para os americanos é tão comum sentir frio, que eles aceitam o fardo como uma consequência natural e vantajosa de morar-se no hemisfério norte. E se frio não faz, eles simulam. Aliás, a simulação não é apenas de uma temperatura confortável, que prá mim seria em torno de 23°C, porque também, com 41°C ninguém pode viver, mas eles tentam simular o inverno - na Sibéria! O carro, o restaurante, o shopping, a academia (achei que pelo menos lá era permitido suar!), o escritório, o cinema, o supermercado - não há prá onde correr!


Já encontrei com um monte de gente gripada . Não há prá menos, porque em algum momento você vai dar de cara com a temperatura lá de fora, e aí corre prá dentro da sua Sibéria - tem que ter um corpo bem forte prá aguentar a mudança!


Enquanto não me acostumo a essa contradição, levo casaquinhos prá todo lugar. Afinal, há que se adaptar. E dizer que esta é a época do ano que todos esperam chegar por aqui, e que a Califórnia é um dos destinos preferidos dos americanos justamente porque faz calor!